
Atualizada às 9h
Foi adiado mais uma vez o julgamento do ex-vereador de Teresina, Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto. O julgamento estava marcado para a manhã desta quinta-feira (24). O julgamento já foi adiado três vezes em menos de seis meses.
O adiamento se deu em decorrência da renúncia do advogado de defesa do ex-vereador. O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, presidente da sessão, leu o pedido de renúncia da defesa do ex-vereador e remarcou a nova data do julgamento.
"Hoje, nós não vamos fazer o julgamento do acusado, mas o faremos no dia 27 de abril, às 8h30, para que peço que sejam intimadas todas as partes, as testemunhas", disse o juiz.
Matéria original às 8h
Acontece nesta quinta-feira (24), o julgamento do advogado e ex-vereador Djalma da Costa e Silva Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto em setembro de 1998, em Teresina. O julgamento será realizado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no auditório do Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto, em Teresina.
O julgamento deveria ter ocorrido em outubro do ano passado, mas Djalma Filho trocou de advogados e a nova defesa assumiu na semana do julgamento, pedindo um prazo de 180 dias para o estudar o processo.
Relembre o caso
O jornalista Donizetti Adalto foi assassinado na noite de 19 em setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, na zona Norte da Capital. Na época ele era candidato a deputado federal pelo PPS. O vereador Djalma Filho estava no carro com a vítima e, conforme denúncia do Ministério Público, teria sido o mandante do crime.
Djalma teria conduzido o veículo com Donizete no banco do passageiro, dando ordem para que Sérgio Ricardo do Nascimento Silva, em uma Kombi usada em campanha política, seguisse o carro. Assim também, outro carro deveria acompanhá-los para que Djalma pudesse fugir após o crime.
De acordo com informações do processo, em determinado momento, a Kombi interceptou o veículo onde estava Donizete e dois homens desceram do veículo. Os homens seriam Sérgio Ricardo do Nascimento e João Evangelista de Meneses, o Pezão. Eles efetuaram dois tiros contra o jornalista, que morreu no local. Um deles teria dado ainda coronhadas em Donizete, para confirmar se estava morto.
Em depoimento, o ex-vereador Djalma filho afirmou que os dois foram abordados por homens em motocicletas, mas isso foi negado pelas testemunhas e pelos outros envolvidos no caso, alguns dos quais confessaram participação.
O ex-vereador é acusado de homicídio triplamente qualificado e, caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão.
Adiado julgamento de Djalma Filho, acusado de mandar matar Donizetti Adalto
Após 23 anos, Justiça marca julgamento de Djalma Filho, acusado de matar Donizetti Adalto