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PIAUÍ

Bebê de três meses é enviado de Teresina para fazer cirurgia cardíaca em Recife

Ele será submetido a uma cirurgia cardíaca através do Tratamento Fora do Domicílio (TFD).

Da Redação

Quinta - 20/05/2021 às 12:22



Foto: Bebê de três meses de vida é enviado para cirurgia cardíaca em Recife
Bebê de três meses de vida é enviado para cirurgia cardíaca em Recife

O pequeno Carlos Emanuel, de três meses de vida, foi levado na quarta-feira (19) para Recife, onde será submetido a uma cirurgia cardíaca através do Tratamento Fora do Domicílio (TFD). A criança estava internada na UTI neonatal do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba. 

A mãe do garoto, Maria Gisele, agradeceu às equipes do HEDA pelo atendimento. “Me senti muito acolhida junto com meu filho. Estou muito feliz e espero retornar logo para casa com ele bem de saúde”, afirma ela. O Governo do Piauí, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), garantiu todo custeio do tratamento, que será realizado no Hospital Real Português, em Recife.

O Tratamento Fora do Domicílio (TFD) é um instrumento legal que visa a garantir, pelo SUS, o tratamento de média e alta complexidade a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município ou no estado de residência. O programa oferece aos seus beneficiários tratamentos ambulatoriais e hospitalares/cirúrgico previamente agendado.

Além disso, também são fornecidas as passagens de ida e volta aos beneficiários e ao acompanhante no mesmo valor, para que possam deslocar-se até o destino agendado e retorno à cidade de origem; ajuda de custo para alimentação para o beneficiário e/ou acompanhante enquanto durar o tratamento, e ainda, responsabilização pelas despesas decorrentes de óbito do beneficiário no local encaminhado para tratamento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são dez casos a cada mil nascidos vivos, estimando em 29 mil o número de crianças que nascem com cardiopatia congênita por ano e cerca de 6% delas morrem antes de completar um ano de vida. Na apresentação grave da doença após o nascimento, ela pode ser responsável por 30% dos óbitos no período neonatal.

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