Na semana passada ocorreu a audiência de conciliação entre a árbitra Eliete Maria Fontenele, de 42 anos, e o estudante Carlos Henrique Quixaba, que agrediu a árbitra durante uma partida de futsal em junho deste ano na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). A audiência terminou sem acordo e Eliete decidiu ingressar com uma ação na Justiça contra o estudante. À imprensa, a vítima disse que solicitar na Justiça indenização por danos morais. A defesa de Eliete falou que não vai comentar sobre a decisão no momento.
Dias após o crime, o estudante compareceu à delegacia e prestou depoimento ao delegado Cristian Mascarenhas. Ao delegado, Quixaba disse que não teve a intenção de agredir a árbitra e que não a agrediu apenas porque ela era uma mulher. Na época, foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e a UFDPar abriu processo administrativo para analisar como fica a situação do estudante na universidade, se ele será suspenso ou não, mas até o momento o procedimento não foi finalizado.
Eliete Fontenele era a segunda árbitra da partida de futsal quando os dois times se desentenderam e atletas adversários passaram a se agredir. Eliete deu cartão vermelho para os jogadores envolvidos na confusão e um deles, Carlos Henrique Quixaba, a agrediu com socos no rosto ao ser expulso do jogo. A ação foi filmada por pessoas que assistia à partida na arquibancada.
Após a agressão, o estudante fugiu do local e a vítima foi até a Central de Flagrantes de Parnaíba para registrar um boletim de ocorrência e fazer o exame de corpo de delito, que apontou lesão corporal leve.
Fonte: Redação Piauí Hoje
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