Para o Professor Doutor Paulo Marques, médico do Hospital Veterinário Universitário (HVU), é importante que as pessoas respeitem o comportamento e o espaço dos animais. "Já existe uma grande produção de vagens e frutas dentro da mata, eles têm os meios para poder se manter e é por isso que nós não fazemos nenhuma interferência. Extinguir a vida desses animais vai ter consequências diretas na vida do homem. Por um lado eles nos protegem," pontua o professor.
A área verde abrange o Campus Ministro Petrônio Portella, no Bairro Ininga, e o Centro de Ciências Agrárias (CCA), localizado no Bairro Socopo. A área chega a interagir com o Parque Zoobotânico de Teresina, portanto há deslocamento de animais entre os dois espaços. A Universidade possui autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) para criar emas, catetos e cotias para a realização de estudos. Esses animais são acompanhados e estão sob vigilância e cuidados de uma equipe profissional multidisciplinar.
Recomendações em contato com os animais
O professor Paulo Marques orienta as pessoas que encontrarem animais nas dependências da UFPI, a não se aproximarem deles, agredi-los ou alimentá-los. Ele esclarece que esses animais não representam risco se não forem perturbados. "As pessoas costumam dar um pedaço de pastel, salgados ou qualquer alimento. Nossas comidas são condimentadas e eles não estão habituados a se nutrir através disso", destacou.
Segundo o professor, estabelecer vínculo com algum animal silvestre pode torná-lo domesticável, deixando-o em risco de ser capturado ou agredido. O necessário é saber respeitar o espaço do animal.
Fonte: cabecadecuia