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ACIDENTE

Advogado e família viveram momentos de terror com a queda de avião

Antes de cair, o avião bateu em postes de energia que amortizaram a queda e deixaram bairro sem luz

Cintia Lucas

Segunda - 12/06/2023 às 15:43



Foto: Reprodução Redes Sociais Arcedino Concesso e família
Arcedino Concesso e família

A família do advogado Arcedino Concesso Filho, 37 anos, viveu verdadeiros momentos de terror com o acidente envolvendo o avião monomotor Embraer 711 Corisco de matrícula PT-RHJ que caiu, nesta segunda-feira, 12, no Campo do Bariri, bairro Marquês, zona Norte de Teresina.

Arcedino, que pilotava a aeronave, teve que fazer um pouso forçado no Campo do Bariri, que fica ao lado do colégio Premen Norte, escola onde estudam centenas de alunos.

A manobra poderia ter se tornado uma grande tragédia para o advogado, que estava com toda a família e mais uma mulher, eram elas: as filhas Giovana Plácido (16 anos) e N. C. Plácido (quatro anos), a esposa Juliana Plácido (36 anos) e Maria Gracy (66 anos).

Antes de cair, o avião bateu em postes de energia que amorteceram a queda e deixaram boa parte do bairro sem energia. O piloto demonstrou grande perícia ao conseguiu pousar em um campo de apenas 200 metros de extensão e em baixa altitude. A família em gritos de desespero deixava a situação ainda mais tensa, requerendo "sangue frio" do piloto. Os momentos antes da queda do avião devem causar grande trauma em todos.   

Além da família do piloto, centenas de estudantes do Premen passaram pelos riscos de uma explosão. O local está completamente isolado no momento.

Todas as cinco vítimas do acidente estão internadas no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Segundo o hospital, de um modo geral chegaram estáveis, lúcidas e sem necessidade de procedimentos de emergência.

Ainda segundo o hospital, neste momento, todas já receberam um primeiro atendimento e estão realizando exames complementares (tomografia lombar, cervical, de crânio, tórax, abdômen) para avaliação e desfecho clínico dos pacientes.

Em geral todos reclamam de dores lombares. A criança N.C. Plácido, de quatro anos, passou por avaliação do neurologista e não apresenta lesões.

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