
Ao longo do ano, os estudantes fizeram trabalhos com a temática da violência doméstica e de como a Lei nº 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, pode contribuir para reduzir os índices de agressões contra mulheres. Onze escolas apresentaram seus trabalhos. Foram peças teatrais e musicais (paródias, hip hop) que alertaram para o problema e até emocionaram muitos dos presentes.
A secretária de Estado da Educação, Rejane Dias, destacou a importância de unir forças com o Ministério Público do Estado para implantar o projeto Lei Maria da Penha nas Escolas. "Aqui foram apresentados trabalhos críticos à violência contra a mulher, que ainda é muito presente na sociedade. Esse projeto implantado nas escolas é substancial para mudar completamente a realidade. Uma família é construída com amor, respeito e união, então vamos lutar para restabelecer esses princípios em todos os lares", disse a secretária.
O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima, também presente no evento, acredita que "só através da educação podemos mudar essa cultura machista que é secular". Ele explica que o MPE desenvolveu o projeto em parceria com a Seduc para que professores e alunos possam trabalhar de forma permanente essa questão nas escolas.
Durante a culminância, uma dupla de alunas-cantoras ( Juliana e Taís), alunas do 7º ano da escola Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, chamou a atenção. E não apenas pela voz, mas também pela escolha da música ?Ele bate nela? da dupla Simone e Simária que destaca a violência que muitas mulheres sofrem no Brasil.
A peça teatral encenada por alunos da Unidade Escolar Átila Lira também se destacou entre as apresentações. O enredo da peça retrata a história de uma mulher casada, que todos os dias era agredida pelo marido e que tinha medo de denunciá-lo.
Fonte: Seduc - Mateus Noronha