
A Seleção Brasileira está em busca de um novo comandante. Dorival Júnior foi demitido do cargo de técnico da equipe nacional nesta sexta-feira, 29, após um ano e 16 jogos no comando. A decisão foi tomada em uma reunião entre o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, e a diretoria da entidade, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Juntamente com Dorival, seus auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero, e o preparador físico Celso Resende também deixam o cargo.
A saída de Dorival Júnior ocorre após uma sequência de resultados abaixo das expectativas, sendo a goleada por 4 a 1 contra a Argentina a gota d'água. Com um desempenho questionável, o treinador acumulou sete vitórias, sete empates e duas derrotas, com um aproveitamento de 58,3% dos pontos disputados. A seleção marcou 25 gols e sofreu 17 durante o período sob seu comando.
Durante a coletiva de imprensa, Ednaldo Rodrigues afirmou que a decisão foi tomada após uma reunião com Dorival Júnior e o diretor de seleções da CBF, Rodrigo Caetano. O presidente agradeceu ao treinador pelo trabalho e desejou sucesso em sua carreira. "Agora, a CBF começa a busca por um novo técnico", declarou Rodrigues, ressaltando que o processo de substituição foi iniciado imediatamente após a demissão.
A mudança ocorre em um momento delicado, já que a Seleção Brasileira se prepara para os próximos jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo, contra o Equador e o Paraguai, programados para junho deste ano. A CBF já tem Jorge Jesus como o favorito para assumir o cargo, embora Carlo Ancelotti tenha sido considerado inicialmente.
A diferença no fator de disponibilidade entre os dois treinadores tem favorecido a escolha de Jorge Jesus, que poderá assumir o time sem compromissos imediatos, ao contrário de Ancelotti, que tem vínculo com o Real Madrid até o final da temporada.
A demissão de Dorival Júnior representa a quarta mudança de técnico no ciclo de preparação da seleção para a Copa do Mundo de 2026. Após a saída de Tite, o Brasil foi comandado interinamente por Ramon Menezes e Fernando Diniz, antes da contratação de Dorival Júnior, em janeiro de 2024.
A CBF agora se vê diante de um novo desafio: encontrar um substituto capaz de dar continuidade ao trabalho da Seleção Brasileira e reverter a situação negativa antes dos próximos jogos das Eliminatórias.
Os próximos compromissos da Seleção serão em junho, quando irão enfrentar o Equador e o Paraguai pelas Eliminatórias, por uma vaga na Copa do Mundo de 2026.
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(*) Isaac Da Silva é estagiário sob supervisão do jornalista Luiz Brandão - DRT-PI - 960