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VAQUINHA SOLIDÁRIA

Mãe faz campanha para custear tratamento de filha com paralisia cerebral em Teresina

Alice Gabriele tem 5 anos e precisa de acompanhamento multiprofissional, com plano terapêutico individualizado, especializado e contínuo

Alinny Maria

Sábado - 05/07/2025 às 11:00



Foto: Imagem enviada ao Piauíhoje.com Alice Gabriela tem paralisia cerebral e precisa do tratamento do método Therasuit para se desenvolver
Alice Gabriela tem paralisia cerebral e precisa do tratamento do método Therasuit para se desenvolver

A teresinense Karol Melo, 27 anos, luta para arrecadar R$ 17 mil para um tratamento específico de sua filha com paralisia cerebral. Ela é mãe da pequena Alice Gabriele, de 5 anos, que foi diagnosticada com paralisia cerebral aos sete meses de vida. Alice enfrenta uma rotina cheia de desafios, com dificuldades motoras significativas. Ela deus os primeiros passinhos aos 4 anos e ainda caminha com muita dificuldade. 

A paralisia cerebral é uma condição neurológica grave que afeta os movimentos, o tônus muscular e a postura de uma criança. Karol conta que Alice nasceu com 37 semanas de gestação e pesava apenas 1.380 kg. "Alice nasceu de 37 semanas, mas com peso muito baixo para a idade gestacional. Ela teve sofrimento fetal e sepse neonatal".

Ao perceber que a filha tinha um atraso no desenvolvimento, Karol resolveu levá-la em um médico especialista em neurologia infantil, que resultou no diagnóstico.

"Aos 7 meses Alice ainda não sentava sem apoio, não rolava e não tinha controle de tronco. Após o laudo de paralisia cerebral, comecei minha luta para que ela tivesse o melhor desenvolvimento.  O médico que deu o diagnóstico e laudo disse que a lesão cerebral dela não atrapalharia dela andar, sentar, só que tudo seria com atrasos e com muitos estímulos". 

Karol e Alice / Foto: Arquivo pessoal

Desde então, a mãe tem travado uma batalha incansável para garantir à criança o melhor acompanhamento possível. O caminho tem sido longo, mas cada conquista é celebrada como uma grande vitória. 

Alice conseguiu sentar sem apoio quando tinha 1 ano e 2 meses, um marco emocionante para toda sua família.  Já aos 4 anos, ela deu seus primeiros passos graças ao primeiro ciclo de fisioterapia intensiva chamada “Therasuit”, uma técnica moderna que estimula o sistema neuromuscular, mas que tem um custo muito alto.

Karol está desempregada, pois abriu mão de trabalhar para se dedicar exclusivamente à filha. Elas moram sozinhas no bairro Parque Brasil, na zona Norte de Teresina e a renda da família vem apenas do Benefício de Prestação Continuada, o BPC-LOAS, mas o dinheiro não é suficiente para todas as demandas da criança.

Alice utiliza fraldas descartáveis e faz uso de medicamento contínuo que custa em média R$ 215 por mês. A família ainda tem um grande gasto com transporte por aplicativo, no qual Karol utiliza para levar a filha ao médico e à escola todos os dias.

No laudo assinado por uma neuropediatra que faz o acompanhamento de Alice, ela orienta que a criança deve realizar um acompanhamento multiprofissional, com plano terapêutico individualizado, especializado e contínuo. Além disso, a médica solicitou as seguintes terapias:

  • Fisioterapia Therasuit - 2h de duração;
  • Psicologia - 1h de duração, 
  • Fonoaudiologia para seguimento de distúrbio de linguagem - 1h de duração;
  • Terapia Ocupacional  com integração neurossensorial - 1h de duração.

O método TheraSuit é um protocolo de terapia intensiva, que acontece por módulos, sendo um recurso na reabilitação de crianças e adultos com problemas e desordens neuromotoras. Alice precisa fazer os ciclos de fisioterapia específica duas vezes ao ano, além das semi-intensivas que custam R$ 200 cada sessão.

 Além do atraso de desenvolvimento e limitações motoras, Alice enfrenta transtornos sensoriais que a tornam extremamente sensível a barulhos, lugares cheios e novos ambientes, o que desencadeia crises de choro e comportamentos agressivos.  “Ela se bate, se machuca e acaba me machucando também”, relata a mãe.

A rotina de Karol com a filha é compartilhada por meio de um perfil no Instagram, onde ela mostra detalhes de sua vida como mãe atípica.

Diante das dificuldades, Karol recorreu aos internautas e à solidariedade para tentar garantir à filha o tratamento que pode trazer mais autonomia e qualidade de vida. Cada avanço de Alice é comemorado por seus seguidores, mas para continuar progredindo ela precisa da ajuda de todos.

Como ajudar:

Quem deseja contribuir com qualquer valor, basta fazer uma transferência via PIX para a chave: 113.586.863.86 (CPF), titular: Alice Gabriele Santos e Silva.

Karol Melo também criou uma vaquinha online, para ajudar basta clicar no link: https://www.vakinha.com.br/5525523


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