Educação

Vigia é assassinado a golpes de faca na cidade de Picos

Piauí Hoje

Sábado - 05/07/2008 às 03:07



O vigilante José Lima de Araújo, 65 anos, foi esfaqueado até a morte, dentro da empresa na qual trabalhava, localizada na Rua São Benedito 253, em Picos. O corpo da vítima foi encontrado na madrugada de domingo para segunda (30), todo ensangüentado e com várias marcas de perfuração em todo o corpo.A polícia informou que a vítima foi perfurada por um objeto cortante ainda não identificado pela pericia. E trabalha com a hipótese de homicídio doloso, visto que nada foi roubado do estabelecimento em que José Lima trabalhava como guarda noturno há apenas 4 meses.José Lima de Araújo trabalhou durante 12 anos como vigilante da Caixa Econômica Federal. Ele deixa a esposa Joana Barbosa do Vale Araújo de 55 anos de idade e quatro filhos fruto desse relacionamento.Preso suspeito do assassinatoSe encontra preso no 2º Distrito Policial, localizado no bairro Bomba, o mecânico Manoel Rosa Mendes de 44 anos. Ele é apontado pela polícia como um dos suspeitos da autoria do crime.De acordo com o delegado regional da Polícia Civil, Jorge Ferreira, há fortes indícios que incriminam o acusado, um deles é uma arma de propriedade da vítima, encontrada no estabelecimento na qual trabalha o mecânico."A partir de ligações anônimas repassadas ao COPOM da Policia Militar, as policias passaram a investigar possíveis suspeitos. A Polícia Militar se adiantou nas investigações e a partir de um nome a gente foi investigando e após a vistoria na oficina do Manoel foi encontrado o revólver do vigia que tinha desaparecido. Então acreditamos que todas as investigações estão nos levando a afirmar que realmente Manoel foi o responsável do homicídio", disse o delegado Jorge Ferreira."Mas uma prova cabal que ele participou desse crime, agora o delegado vai concluir o inquérito e encaminhar a justiça, já que solicitamos a prisão temporária", complementou o Delegado Regional.Entrevistado com exclusividade o acusado disse que era inocente e que estava sendo perseguido. Por quem ele não soube explicar."Não tenho nada haver com o crime, não estava no local e inclusive não conhecia ele, não tinha aproximação com ele e nem sabia quem ele era. A primeira vez que eu vi ele foi morto. Eu não uso arma, nunca usei arma e eu vou exigir as digitais desse revólver e só vou assinar o processo depois dessas digitais. Não devo nada e tem gente forjando isso para me incriminar e essas pessoas vão me pagar, pois sou inocente", disse o acusado.

Fonte: Riachaonet

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