Educação

Justiça pode reabrir caso Hélder Feitosa

Piauí Hoje

Quarta - 14/05/2008 às 03:05



Reunidos na manhã deontem, no fórum da 1a Vara do Tribunal do Júri, o juiz Antonio Reis de Jesus Noleto e o promotor Ubiraci Rocha decidiram fazer uma análise do processo que apura o assassinato do jornalista e empresário Helder Feitosa Cavalcante, 46 anos, dono do Jornal O Estado e rádios Poti AM e FM, que foi morto no dia 28 de junho de 1987, em sua residência localizada no bairro Planalto Ininga, na zona Leste de Teresina e que até agora os acusados não foram levados a julgamento.No dia 28 de junho do ano passado, o crime completou 20 anos, mas como a prescrição começa a ser contada a partir do recebimento da denúncia e os acusados foram denunciados e pronunciados, o magistrado e o promotor, irão analisar os autos para ter uma idéia de como o processo se encontra e o que pode ser feito para que o mesmo tenha prosseguimento.A grande quantidade de processos na 1a Vara do Júri, cerca de 1.500 em tramitação, impede o juiz de fazer um acompanhamento rigoroso de todos os processos, mas agora vão se debruçar sobre o "Caso Helder Feitosa".A vítima está só em casa, uma vez que a sua esposa Teresinha Cavalcante estava em Fortaleza (CE), oportunidade em que foi surpreendido por elementos no seu quarto e sem lhe oferecer nenhuma chance de defesa lhe acertaram 17 tiros, sendo ainda socorrido e levado para o Prontop-Socorro do Hospital Getúlion Vargas, morrendo quando ainda estava atravessando a ponte sobre o rio Poti.No decorrer das invetigações, a viúva Teresinha Cavalcante foi apontada como acusada de ser a mandante e foi denunciada pelo procurador Alípio Santana Ribeiro, hoje aposentado, mas o juiz Orlando Martins Pinheiro não se convenceu das provas contidas nos autos e não a pronunciou. Várias outras pessoas foram indiciadas como acusadas de envolvimento no delito que causou comoção em Teresina.

Fonte: Diariodopovo

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