Economia

Novo Caged tem saldo positivo pelo terceiro mês consecutivo

Contratações seguem tendência de alta; em setembro foram 1.379.509 admissões

Redação

Quinta - 29/10/2020 às 16:20



Foto: Divulgação Geração de emprego
Geração de emprego

 Pelo terceiro mês consecutivo, o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) registrou saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. O saldo do emprego formal ficou positivo em +313.564 postos de trabalho em setembro, mês com melhor resultado de 2020. 

O resultado, decorrente de 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos, é mais um que reafirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica da pandemia da Covid-19. 

Na comparação com agosto, há um aumento de 9% nas contratações, observado em quase todos os setores econômicos. 

Número acumulado 

De janeiro a setembro foram 10.617.333 admissões e 11.175.930 desligamentos. O estoque de empregos formais no país chegou a 38.251.026 vínculos, o que representa uma variação de 0,83% em relação ao mês anterior. 

A agropecuária e a construção já estavam com saldo positivo em 2020. Com a recuperação de setembro, a indústria também passou a fazer parte dos grupos de atividade com saldo positivo no acumulado no ano.  

Confira a apresentação Estatísticas Mensais do Emprego Formal - Novo Caged.

Setores 

Todos os setores da economia brasileira registram saldo positivo em setembro. O bom desempenho do mês foi puxado principalmente pela indústria da transformação, com +108.283 vagas a mais.  

Já o setor de serviços praticamente dobrou a criação de vagas em setembro na comparação com agosto. De um saldo positivo de +42.545 para +80.481. Destaque para a área de alojamento e alimentação, que teve resultado positivo pela primeira vez desde o início da pandemia com a abertura de +4.637 novas vagas. 

No comércio foram +69.239 novos postos; na construção, +45.249; e na agropecuária, +7.751. 

Regiões 

As cinco regiões do país registraram saldo positivo em setembro. A alta no Nordeste foi a maior: 1,38% (+85.336 novos postos), seguido pelo Norte, com aumento de 1,15% e +20.640 novas vagas de emprego com carteira assinada. 

No Sul, a alta foi de 0,85% e +60.319 novas vagas; no Sudeste, 0,65% e +128.094; e no Centro-Oeste, 0,59% e +19.194 novas vagas. 

Alagoas, Roraima e Pernambuco registraram as maiores altas proporcionais entre os estados, com 5,04%, 1,98% e 1,83%, respectivamente. Em termos absolutos, os saldos de São Paulo (+75.706), Minas Gerais (+28.339) e Santa Catarina (+24.827) ocupam as três primeiras posições. Todas as unidades da federação tiveram saldo positivo. 

Modernização trabalhista 

Em setembro, houve 15.479 admissões e 8.844 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de +6.635 empregos, envolvendo 3.602 estabelecimentos contratantes. Um total de 180 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. 

Benefício emergencial 

Os resultados mostram que o Programa Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego tem sido bem-sucedido em evitar demissões durante o período da pandemia. O programa prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos. 

Dados atualizados até 23 de outubro mostram que o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) permitiu 18.935.405 acordos entre 9.777.442 empregados e 1.456.821 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa pagou R$ 26,1 bilhões.  

Mais informações sobre o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) podem ser consultadas no Painel de Informações do BEm

Fonte: Ministério da Economia

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