A taxa de pessoas em situação de desalento, ou seja, aquelas pessoas que de tanto procurar emprego e não conseguir desistem da procura, caiu de 13% para 10,4% no 1º trimestre de 2024. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A institução também percebeu que o número de pessoas desocupadas também reduziu.
O maior indicador de desalento registrado no Piauí tinha sido de 14,3%, no 1oº trimestre de 2022. Na última análise, feita nos primeiros três meses de 2024 foi percebido que a taxa de desalentados ficou em 10,4%, uma queda de 2,6 pontos percentuais quando comparado ao mesmo período de 2023.
O IBGE considera desalentadas aquelas pessoas que estavam fora da força de trabalho, ou seja, que haviam desistido de buscar ocupação no mercado de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, não tinham experiência, eram muito jovens ou idosas, ou ainda não encontravam trabalho na localidade em que moravam, mas que se eventualmente tivesse surgido uma oportunidade de trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga.
O Piauí é o quarto estado na nação com o maior percentual de desalentados, ficando atrás somente do Rio Grande do Norte (12,5%), Alagoas (18,4) e Maranhão (21,1).
O estado com a menor taxa de desalentados é o Mato Grosso, com e Distrito Federal (ambos com 1,4). No Brasil, no 1º trimestre de 2024, registrou-se 3,2% de pessoas desalentadas na população na força de trabalho ou desalentada, um indicador 3,25 vezes maior que o observado no Piauí.
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