Economia

Entidade lança edital para inclusão produtiva para fomento ao empreendedorismo urbano

Batizada de Aipê, Aliança pela Inclusão Produtiva direciona até 400 mil reais a projetos voltados a microempreendedores(as) de baixa renda. Chamada mira iniciativas nas periferias das capitais brasileiras

Da redação

Segunda - 16/01/2023 às 15:58



Foto: Divulgação Agricultura Familiar
Agricultura Familiar

São Paulo, 16 de janeiro de 2023 | A Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva) – uma iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize e Santander pela geração de trabalho e renda para populações em situação de vulnerabilidade – lança sua primeira chamada pública, que também conta com o patrocínio da Ambev e B3 Social. A seleção conta com 4 milhões de reais não reembolsáveis, geridos pelo Instituto Votorantim, e é voltada para projetos que apoiem o empreendedorismo desenvolvido nas periferias das capitais brasileiras e regiões metropolitanas com o potencial de gerar postos de trabalho e renda.

As inscrições poderão ser encaminhadas por organizações sem fins lucrativos (como ONGs, associações comunitárias, etc.) que atuam para fortalecer e dinamizar o empreendedorismo periférico e estejam localizadas em uma das capitais onde o projeto proposto é desenvolvido. Os selecionados poderão receber até 400 mil reais e devem ser direcionados ao apoio integrado a nano e microempreendedores individuais, com negócios formais ou informais geridos por moradores de periferias.

As ações devem incluir uma jornada completa de apoio às necessidades do empreendedor, desde a capacitação técnica e o desenvolvimento pessoal, passando por assistência técnica e mentoria para o negócio, até o aporte financeiro. As propostas podem ser submetidas de 13 de janeiro a 17 de março de 2023 por meio do site: www.aipe.org.br. O resultado será publicado até 1 de junho de 2023.

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As organizações intermediárias que submeterem os projetos serão responsáveis por mobilizar, selecionar e oferecer o apoio a esses nano e microempreendedores. Será considerado um diferencial o envolvimento de outros parceiros e redes que possam ser complementares para a formação dos empreendedores ou para a operacionalização do negócio, o que se mostra uma forma de envolver outras organizações menores e ainda incentivar o fortalecimento do ecossistema. Em consonância com o objetivo de focar em grupos mais vulneráveis, serão priorizados projetos direcionados a mulheres, pessoas negras, jovens (de 18 a 29 anos), povos indígenas e comunidades tradicionais.

Os selecionados terão de 12 a 24 meses para executar os projetos e deverão acompanhar os nano e microempreendedores apoiados por mais um ano para verificar o resultado das ações. Entre as métricas analisadas estão o número de negócios formalizados, o faturamento dos negócios e a aprendizagem, o desenvolvimento e investimento dos empreendedores, além da geração de renda e postos de trabalho.

“A segurança e o apoio do coletivo são fundamentais na implementação de uma atividade produtiva. A inclusão produtiva não é um trabalho com indivíduos isolados, mas uma questão de comunidade. Ninguém cresce sozinho. Por isso é tão importante poder apoiar e fortalecer vínculos nos territórios”, afirma Mariana Almeida, diretora executiva da Fundação Tide Setubal. 

Vania Guil, gerente executiva do Instituto HEINEKEN, reforça que “a conexão e colaboração entre organizações de múltiplos setores que acreditam na potência da inclusão produtiva como fonte de geração de renda e fortalecimento das perspectivas de futuro são fundamentais para alcançarmos nossa ambição de reduzir as desigualdades sociais e fomentar uma sociedade mais justa e próspera para todos”. 

Já a head de sustentabilidade do Santander Brasil, Carolina Learth, menciona que “a Aliança pela Inclusão Produtiva vai ao encontro do propósito do Banco de promover um País mais próspero e diverso, estimulando o desenvolvimento social e fomentando o acesso a oportunidades reais de emprego e de renda”.

No mesmo período, a Aipê promove outra chamada pública, direcionada a projetos com foco em Negócios Rurais Inclusivos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste. O objetivo é promover a autonomia de produtores rurais em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Juntas, as chamadas somam o investimento de 8 milhões de reais, não reembolsáveis, direcionados para promoção da inclusão produtiva por meio da geração de trabalho e renda para populações de baixa renda. 

Serviço
Chamada Pública: Empreendedorismo Urbano Periférico
Inscrições: 13 de janeiro de 2023 a 17 de março de 2023
Resultados: Até 1 de junho de 2023
Onde se inscrever: www.aipe.org.br  

Sobre a Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva)

A Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva) é resultado da união de instituições com conhecimento e experiência reconhecidos na atuação pela redução da desigualdade por meio da inclusão produtiva. Juntos, BNDES, Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize, e Santander reuniram recursos não reembolsáveis que serão aportados em chamadas públicas com recortes específicos, sempre direcionadas a projetos conduzidos por associações, cooperativas, microempresas e empreendedores individuais com o objetivo de tirar pessoas da vulnerabilidade através da promoção do trabalho e renda. 

Fonte: Luiza Freitas

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