Economia

PRIVATIZAÇÃO

Dataprev fecha unidades e fará demissão em massa, inclusive no Piauí

A Dataprev é uma das empresas incluídas no programa de privatização do Governo Bolsonaro

Luiz Brandão

Sábado - 23/11/2019 às 02:14



Foto: Aquivo Dataprev Prédio da Dataprev no Setor de Autaquias de Brasília
Prédio da Dataprev no Setor de Autaquias de Brasília

A presidente da Dataprev, Christiane Edington, e demais diretores da Dataprev decidiram extinguir 20 unidades regionais e demitir todos os funcionários. Entre as que vão fechar está a unidade do Piauí.

A notícia foi divulgada em primeira mão pelo site Capital Digital. Segundo o site,  a presidente da Dataprev disse que existe a possibilidade de reaproveitamento de alguns, se estes tiverem vínculo profissional com a área de desenvolvimento de sistemas.

Mas, neste caso, esses trabalhadores terão de pedir para serem transferidos para as unidades que não sofrerão a degola. Não está claro se a empresa bancará esse deslocamento ou se o custo sairá do próprio bolso do trabalhador.

O anúncio oficial sobre o fechamento da Dataprev deverá ser feito na próxima semana. A empresa, que cuidada do banco de dados e programas da Previdência Social, está entre as que deverão ser privatizada. Por enquanto, passa por processo de centralização.

Segundo este site apurou nos bastidores da empresa, apenas as regionais que dispõem de UD (Unidades de Desenvolvimento) ou datacenter sobreviverão. São elas:

UD – Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Santa Catarina e Rio de Janeiro (RJ tem UD, além do Datacenter).

Datacenter: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

As regionais que serão extintas: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Christiane Edington foi escolhida por Paulo Guedes para ajudar vender a empresa. Foto Facebook

NOTA DA REDAÇÃO - Esse é só um dos preços que todos os servidores vão pagar por causa dos que preferiram fazer arminha na campanha presidencial do ano passado.

Fonte: Capital Digital

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