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TRANSPORTE PÚBLICO

Setut diz que não há motivos para paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus

O Setut afirmou que a categoria utiliza a não assinatura da convenção coletiva para promover as paralisações

Alinny Maria

Quinta - 21/10/2021 às 10:18



Foto: Dantércio Cardoso Motoristas e cobradores paralisam as atividades em Teresina
Motoristas e cobradores paralisam as atividades em Teresina

Motoristas e cobradores de ônibus de Teresina realizam uma paralisação desde às 7h30 desta quinta-feira (21) para cobrar a assinatura da convenção coletiva de trabalho da categoria. Os ônibus estão parados e enfileirados nas principais ruas do Centro da capital. 

O ato tem o objetivo de pressionar o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setut) a assinar a convenção e alertar para uma nova greve. O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro-PI), Welson Leite, afirmou que caso o documento não seja assinado, haverá uma greve geral da categoria. 

"Se não assinem esta semana, nós vamos cruzar os braços. Estamos recebendo por diárias. Recebo 64 reais por dia e esse mês recebi R$ 1.300, perdi R$ 500. A assinatura do documento prevê a regularização do salário dos trabalhadores e ticket de alimentação", disse o vice-presidente do Sintetro, que é motorista de ônibus.

O que diz o Setut

Em nota à imprensa, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informou que referente às questões trabalhistas com os motoristas e cobradores de ônibus de Teresina, as empresas já cumpriram o o pagamento da folha da categoria dentro do prazo de 72 horas. A frota da ordem de serviço acordada com o ente municipal tem sido cumprida e foi toda colocada à disposição dos passageiros do transporte coletivo de Teresina.

O Setut disse ainda que não concorda com a paralisação dos trabalhadores. "O Sindicato dos trabalhadores tem utilizado a não assinatura da Convenção Coletiva como pretexto e motivação para a promoção de paralisações. Importante ressaltar que a data base de assinatura de uma eventual convenção coletiva está prevista somente para janeiro de 2022. A questão trabalhista dos anos anteriores foi judicializada e os empresários estão protegidos por decisão do TST", afirmou o Setut em nota.

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