
Uma fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro-PI), nesta terça-feira (24), resultou no bloqueio de 40 ônibus que deixaram de circular. Segundo a fiscalização, os trabalhadores estavam com contratos irregulares.
"As irregularidades que encontramos foi de trabalhadores, recebendo por diária e nossa convenção não permite. Também querem assinar a careira deles em meio período, que tem não previsão no documento", pontou o diretor do Sintetro-PI, Andresson Assunção.
De acordo com o sindicato, 20 carros foram encontrados na irregularidade pela manhã e mais 20 pela tarde. Eles rodavam na zona sul de Teresina. Durante a fiscalização, duas empresas foram visitadas.
Salários continuam irregulares
Os trabalhadores do transporte público de Teresina podem paralisar as atividades novamente. Isso porque os empresários do setor informaram que não irão realizar o pagamento total dos salários dos trabalhadores nesta sexta-feira (20). O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro), Antônio Cardoso, afirma que mesmo com a assinatura da convenção trabalhista, as irregularidades continuam acontecendo.
A última greve da categoria encerrou no dia 12 de abril deste ano após ser firmado um acordo entre a Prefeitura de Teresina, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setut) e o Sintetro. Ficou acordado que o motorista iria receber o salário de R$ 2 mil, o cobrador de R$ 1.231 e os fiscais receberiam R$ 1.325. Além disso, a categoria conseguiu o pagamento de parte do plano de saúde (R$ 60) e o tíquete alimentação (R$ 170).
O pagamento aos 1,2 mil trabalhadores do transporte coletivo da capital é realizado de forma semanal. A primeira parte está prevista para hoje, no entanto os trabalhadores já foram avisados que isso não seria possível porque os empresários alegaram que falta o subsídio de R$ 850 mil por parte da Prefeitura de Teresina.
Ainda segundo o presidente do Sintetro, nesta sexta-feira os motoristas deveriam receber R$ 800, o cobrador R$ 482 e o fiscal R$ 530. Já o pagamento do plano de saúde deve ser realizado no dia 23 de maio, mas a categoria acredita que os empresários também não irão realizar o pagamento porque alegam falta de dinheiro.
Restos mortais de jovem que estava desaparecido são encontrados em Teresina
Assinada ordem de serviço para obra de rebaixamento da avenida João XXIII