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PANDEMIA

Covid-19 volta lotar hospitais e 10 pacientes esperam por vaga na UTI em Teresina

A informação foi confirmada pela Fundação Municipal de Saúde

Da Redação

Terça - 01/02/2022 às 18:03



Foto: Divulgação Ocupação cresce de leitos cresce no Piauí
Ocupação cresce de leitos cresce no Piauí

É preocupante o avanço da pandemia de Covid-19 no Piauí. Em Teresina, os hospitais já estão lotados e 10 pacientes aguardam por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da Covid-19. A informação foi confirmada ao Piauíhoje.com pela Fundação Municiapal de Saúde (FMS) na tarde desta terça-feira (1º).

Os pacientes que aguardam vaga para UTI estão internados em várias unidades de saúde espalhadas pela cidade. Em Teresina, o Hospital Monte Castelo, Hospital Infantil Lúcido Portela e o hospital particular Prontomed estão com os leitos de UTI lotados.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) já havia comunicado que está ampliando o número de leitos de UTI para tratamento de pacientes com Covid-19. No Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Centro de Teresina, devem ser abertos mais 10 leitos de UTI Covid ainda nesta semana. O HGV  aguarda materiais e insumos para a abertura dos leitos. Ao todo, são 20 novos leitos de UTI no HGV.

Novo decreto

Baseado nas recomendações do Comitê de Operações Emergentes (COE), o governador Wellington Dias (PT-PI) assinou novo decreto proibindo a realização de festas carnavalescas em todo Piauí. A proibição vale para eventos públicos e privados e tem o objetivo de conter o avanço da Covid-19 no Piauí e consequentemente, evitar a sobrecarga do sistema de saúde.

Os bares, restaurantes, trailers, lanchonetes, barracas de praia e estabelecimentos similares, bem como lojas de conveniência e depósitos de bebidas, poderão funcionar respeitando as regras sanitárias já previstas em decretos anteriores, como uso de máscara e distanciamento. As mesmas medidas valem para o comércio em geral e shoppings centers.

Veja decreto aqui

O novo decreto também determina que a administração pública reduza em 50% o trabalho presencial, com exceção dos profissionais da saúde, devendo adotar preferencialmente o trabalho remoto para gestantes, idosos acima de 60 anos e pessoas com algum tipo de comorbidade. 

Em relação ao atendimento presencial nos órgãos e entidades públicas, será exigido comprovante de vacinação, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), para os usuários, servidores e empregados públicos.

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