Brasil

RIO DE JANEIRO

Mulher mantinha cadáver da mãe em casa há 6 meses e mentia que a idosa estava enterrada

O corpo foi encontrado pelo Samu no sábado (8); o caso aconteceu no Rio de Janeiro

Da Redação

Quarta - 11/09/2024 às 17:14



Foto: Reprodução A 27ª DP (Vicente de Carvalho) está investigando o caso
A 27ª DP (Vicente de Carvalho) está investigando o caso

O corpo de uma mulher de 75 anos foi encontrado em estado avançado de decomposição, no sábado (8), no apartamento onde morava com a filha, na zona Norte do Rio de Janeiro. A filha de Maria Auxiliadora de Andrade Santos estaria vivendo com o cadáver da mãe trancado no quarto há pelo menos seis meses.

O corpo foi encontrado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionado pela neta de Maria Auxiliadora, após a mãe passar mal.

Os relatos contam que Maria Auxiliadora era uma idosa ativa, que andava pelo bairro e ia ao culto com um amiga, a qual perguntou à filha sobre o sumiço. A mulher dizia que a mãe estava com problemas de saúde e que ninguém poderia visitá-la.

Aos vizinhos e comerciantes locais, a filha contava que a mãe havia sido enterrada há cerca de 3 meses, mas que a família não teve tempo de comunicar o falecimento.

Uma vizinha informou ao Globo que não havia mau cheiro, mas que as janelas do apartamento estavam sempre fechadas.

“A única coisa que a gente percebeu é que o apartamento passou sempre a estar fechado, mas o cheiro ruim não tinha. Não senti nem ouvi isso de ninguém. A dona Maria Auxiliadora sempre morou aqui. Antes era com o marido, o filho e a filha, mas depois o companheiro faleceu. O filho também acabou morrendo de Covid, então ficaram só elas duas”, disse a vizinha que não quis se identificar.

Um segundo o vizinho do prédio, relatou que a filha da idosa era farmacêutica e que nos últimos meses, percebeu uma mudança de comportamento nela.

“Ela andava com uma feição meio estranha. O comportamento também mudou, não parecia estar bem nem se comportar como a conhecíamos, mas nada que a gente pudesse imaginar que estaria acontecendo uma coisa dessa. Ela era farmacêutica. Pelo que vimos e soubemos nos comentários aqui da rua no sábado, ela estaria manipulando remédios e formol para manter o corpo com menos cheiro”, relatou o vizinho.

A 27ª DP (Vicente de Carvalho) está investigando o caso. Uma perícia foi realizada no cadáver. Após depoimento, a filha foi liberada.

Fonte: Metrópoles

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