A passagem de um ciclone extratropical que atingiu São Paulo entre quarta-feira (10) e esta quinta (11) gerou um caos no tráfego aéreo. O fenômeno meteorológico trouxe ventos muito fortes, com rajadas que chegaram perto de 100 km/h, e provocou atrasos, cancelamentos e desvios de voos nos principais aeroportos da região. Mais de 340 voos já foram cancelados nos aeroportos de São Paulo.
No Aeroporto de Congonhas (centro da capital), foram de 227 voos cancelados. Já no Aeroporto de Guarulhos (região metropolitana), aproximadamente 117 cancelamentos registrados. Além dos cancelamentos, muitos voos sofreram atrasos significativos ou foram desviados para outros aeroportos em razão das más condições climática.
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informaram que acompanham a situação de passageiros que tiveram algum atraso ou cancelamento de voos.
A ventania causada pelo ciclone provocou dificuldades para pousos e decolagens, especialmente no período mais forte dos ventos, e levou companhias aéreas a reorganizarem suas malhas para manter a segurança.
Passageiros enfrentam filas longas nos saguões, dificuldades de comunicação e espera por informações sobre remarcações e vouchers de hospedagem, segundo relatos de viajantes no Aeroporto de Congonhas, onde o fluxo de pessoas ficou caótico em alguns momentos.
Direitos dos passageiros
O governo e órgãos reguladores orientam os passageiros afetados sobre seus direitos. Quem teve o voo cancelado ou atrasado pode ter direito a:
- alimentação e acomodação (quando necessário);
- reacomodação em outro voo sem custo adicional;
- reembolso total em caso de desistência da viagem
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