Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Fenelon (esq.) e Mauro Cid (dir.)
O advogado Bernardo Fenelon deixou a defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, no início da última semana. Fenelon assumiu o posto logo após a prisão do militar em maio, como parte de uma operação da Polícia Federal que investiga adulterações nos cartões de vacinação do ex-presidente, sua filha e familiares de Cid.
Fenelon substituiu Rodrigo Roca, que também fazia parte da equipe de defesa e era próximo da família Bolsonaro. O advogado é especialista em delações premiadas, e sua atuação gerou tensões no meio bolsonarista.
O ex-tenente-coronel Mauro Cid optou por ficar em silêncio em vários depoimentos à Polícia Federal e à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre atos antidemocráticos. O rompimento entre Fenelon e Cid ocorreu devido a uma "quebra de confiança", de acordo com informações da jornalista Andréia Sadi.
Fenelon já não era o advogado de Cid antes da recente "Operação Lucas 12:2", que também mirou o militar, seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, o tenente Osmar Crivelatti e o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef.
A Polícia Federal investiga se o grupo usou recursos do governo para desviar joias entregues por autoridades estrangeiras durante missões oficiais do ex-presidente. As investigações apontam que as joias foram vendidas, o valor obtido foi convertido em dinheiro e incorporado ao patrimônio pessoal dos suspeitos.
Fonte: Com informações do Estado de Minas
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