Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que há mais fumantes entre os desempregados do que entre as pessoas que trabalham. Eles só não sabem dizer se o cigarro é a causa do desemprego ou se não trabalhar leva as pessoas a fumarem mais.
Segundo pesquisadores da Universidade Stanford, quem fuma e está procurando emprego tem mais dificuldade de se recolocar do que quem não fuma. O estudo foi realizado por meio do acompanhamento de fumantes e não fumantes que procuravam emprego durante um ano.
Depois de acompanhar 217 pessoas que perderam o emprego, os pesquisadores chegaram à conclusão de que quem não fuma tem uma chance 30% maior de conseguir um novo trabalho do que os fumantes.
Os fumantes não só ficam mais tempo desempregados, como ganham menos. Quem fumava e voltou a trabalhar ganha em média 5 dólares a menos por cada hora trabalhada do que seus colegas não fumantes , em um ano, são mais de 8 mil dólares de diferença.
É possível que a dificuldade dos fumantes no mercado de trabalho seja explicada em parte pelo alto custo que eles podem representar para os empregadores. O hábito de fumar é associado a maiores gastos com saúde, improdutividade e absenteísmo.
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