Foto: Divulgação
Sentimento
O ser humano é um ser social assim como somos movidos por instintos, um deles o reprodutivo, e como tal necessitamos de relacionamentos para manter a sua saúde mental, no entanto, com o advento das redes sociais, as relações têm se tornado cada vez mais rasas e frágeis, o que pode ser bastante perigoso.
Uma das grandes representações dessa fragilidade de relacionamentos na atualidade é uma prática conhecida como “ghosting” que consiste em encerrar relações ao cortar abruptamente laços afetivos, o que se deve em grande parte à facilidade de “bloquear” pessoas da sua vida a um toque na tela.
No entanto, essa atitude, além de demonstrar imaturidade emocional, pode ser um causador de grandes problemas, como a falta de desenvolvimento da capacidade de encarar problemas da vida real, fazendo com que o indivíduo não saiba lidar com situações nas quais não há a mesma facilidade de cortar vínculos rapidamente.
Essa preguiça mental de assumir responsabilidades destaca os impactos negativos da internet e das redes sociais na nossa mente, além de demonstrar dificuldades em importantes habilidades sociais, dificulta o alcance de novos objetivos pelo condicionamento do cérebro de interromper as coisas pela metade fazendo com que elas se tornem rapidamente desinteressantes.
O uso da realidade virtual no tratamento de doenças mentais
Psicologia humanista: Entenda mais sobre essa abordagem da psicoterapia
As cores podem influenciar no comportamento humano
Já para quem foi “abandonado” é importante utilizar a experiência como um aprendizado, ter em mente que ninguém é insubstituível, o mais importante é focar na sua saúde mental e ter cuidado para não projetar o resultado de experiências negativas em novos relacionamentos, lembre-se: Se não é para ser, então melhor sem ser.
Siga nas redes sociais
Fabiano de Abreu
Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências; Mestre em Psicologia; Mestre em Psicanálise com formações em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filósofo, Jornalista, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federação Européia de Neurociências; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.
