Por Deusval Lacerda de Moraes
Eu não sei como o Brasil quer trilhar o caminho do progresso e desenvolvimento sem seguir com segurança e discernimento a pedregulhosa estrada desse desiderato universal. Em vez de buscar o equilíbrio para alcançar tão almejado objetivo pelos povos e nações na geopolítica mundial, pelo contrário, mostra rumo ciclotímico e obscurantista no trafegar dessa tão difícil caminhada. Apenas para situar, ocorreu na fase da Ditadura Militar a criação do jargão: É proibido proibir.
Ou seja, o Regime de Exceção adotou sistema legal-institucional cerceador de atos que não beneficiassem o então sistema governamental, acólitos e seguidores. Tratava-se, pois, de governação alheia aos interesses comuns da sociedade brasileira. Atualmente, o País vive a fase do golpe parlamentar-constitucional-judicial através de governo que por incongruências ideológicas deve ser criado o jargão: É proibido permitir. Ou melhor, agora pelo avesso, deve ser proibido permitir proibição da volta dos mesmas causas saudosistas do governo de antanho.
E para começar conceber-se verdadeiramente como funciona o Estado Democrático de Direito, pilastra propulsora do desenvolvimento dos poises ocidentais, o prefeito nova-iorquino Bill de Blasio não aceita o mandatário brasileiro ser homenageado pelo Museu Americano de História Natural pelo presidente ser protagonista de algumas ideias atentatórias à própria razão da existência do Museu e ainda mais contra conquistas da humanidade e da civilização. Logo, o Brasil para galgar o respeito na comunidade internacional é preciso, porém, eleger representante a altura.