Em Teresina-PI, na manhã de sexta-feira (14) aconteceu à Greve Geral que foi coordenada pelas centrais sindicais CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP CONLUTAS E CENTRAL PÚBLICA, que contou com a adesão de sindicatos, movimentos sociais, estudantes e trabalhadores.
A concentração aconteceu em frente ao prédio do INSS próximo a Praça Rio Branco, os trabalhadores seguiram em marcha até a Avenida Maranhão onde uma breve manifestação foi feita em frente ao SETUT, seguindo por algumas ruas do centro da capital, com parada em frente à Prefeitura Municipal de Teresina, Correio, Palácio de Karnak, seguindo em caminhada pela Avenida Frei Serafim. A principal pauta da Greve Geral é a famigerada Reforma da Previdência, e outras medidas do governo Bolsonaro que atacam trabalhadores, estudantes, empresas públicas, o trabalhador e a trabalhadora rural, e as mulheres.
Paulo Bezerra – Presidente da CUT-PI “Avaliamos que a adesão da classe trabalhadora, e da sociedade a greve geral, foi um momento positivo, onde todos e todas dizem não a reforma da previdência, dizendo não a retirada de direitos, da retirada de recursos das universidades, e a luta por mais empregos, o objetivo maior dos trabalhadores é por mais avanços, por mais empregos, e não por retrocessos, com essa greve esperamos um reflexo positivo para a organização dos trabalhadores, é preciso que todas e todos estejam atentos (as) porque o que está sendo discutido hoje diz respeito à vida da população, aos trabalhadores que estão com a falta de emprego, e a sociedade precisa contribuir e compreender esse momento que ai está com esse cenário de ameaça da retirada de direitos”. Citou.
Transporte Público
A paralisação dos motoristas de ônibus aconteceu das 7h30 às 12h. O SINTETRO-PI – Sindicato dos Rodoviários seguiu as orientações do comando geral da greve nacional, e estadual através da Central Única dos Trabalhadores no Estado do Piauí-CUT-PI, e demais centrais sindicais.
Agências Bancárias:
O Sindicato dos bancários do Piauí (SEEBF-PI) mobilizou a categoria, retardou abertura de agências e somaram durante a caminhada pelas ruas em defesa da Previdência Pública e contra a retirada de direitos.
Educação
O início da greve dos trabalhadores da rede estadual da educação do Piauí foi marcada pela greve geral da classe trabalhadora nesse dia 14 de junho. O movimento grevista foi deflagrado dia 23 de maio em assembleia da categoria e seguirá por tempo indeterminado ou até que o governo do Estado cumpra a pauta de reivindicações da educação. Os trabalhadores em educação reivindicam: Reajuste salarial de 4,17% para professores e funcionários (ativos, aposentados e pensionistas); Mudanças de classe e de nível, paradas há 2 anos; Deferimento das aposentadorias, paradas há 4 anos; Reenquadramento dos técnicos; Infraestrutura das escolas; Transporte e merenda escolar; Contra a ADPF nº 573, do governo do Estado.
Paulina Almeida – Presidente do SINTE-PI “A luta contra a reforma da previdência é maior, mas a luta da educação também no estado do Piauí é grandiosa, queremos a valorização e respeito aos (as) profissionais deste estado por parte do governo, e não vamos abrir mão dos nossos direitos, a greve está decretada por tempo indeterminado, aguardamos que o governo cumpra com a pauta de reivindicações, estamos abertos ao dialogo e a negociação, mas desde que seja favorável aos (as) trabalhadores (as) da educação, só voltaremos o período letivo quando o governador do estado respeitar a categoria, ter compromisso com a sociedade piauiense”. Disse.
Não à reforma da Previdência! Esse foi o recado dado pela sociedade, trabalhadores e estudantes, que ecoou pelas ruas de Teresina, e de todo o país nesse dia 14 de junho.
Fonte: Ascom CUT