No dia nacional de greve da educação, o cenário foi de luta e resistência contra os cortes de verbas para as universidades e institutos, somando-se a defesa da previdência social, que com a reforma proposta por Bolsonaro só vem a retirar direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, caso venha a ser aprovada.
Milhares de manifestantes ocuparam as ruas no dia 15 de Maio em Teresina, na Greve Geral da Educação. O protesto desta quarta-feira fortaleceu a união das centrais sindicais, e da população brasileira que não abre mão do direito à educação e à aposentadoria, um passo decisivo para a construção da Greve Geral, no dia 14 de junho.
Durante a manhã, a manifestação teve inicio em frente ao INSS, seguindo de caminhada pelas principais ruas do centro da capital, com algumas paradas especificas, em frente à prefeitura, correios e palácio de Karnak. Os discursos foram acirrados de forma a deixar claro a sociedade a real situação agravante que se aproxima com a reforma da previdência, e os ataques de Bolsonaro a educação.
Paulo Bezerra, presidente da CUT-PI “Estamos nas ruas em todo o pais para dizer não a essas reformas impostas por esse governo ditador, o governo de Jair Bolsonaro tem trazido prejuízos aos trabalhadores e as trabalhadoras, e não basta, está tirando recursos da educação, e essa luta é nossa, a educação pública é um direito de todos (as), e nós repudiamos esse modelo de governo, a educação precisa ser tratada com respeito, estamos juntos com os estudantes e professores em defesa de seus direitos, e aqui reafirmamos o apoio da CUT-PI e das demais centrais nessa batalha contra os desmandos desse governo que não nos representa”. Disse.
Paulina Almeida, presidente do SINTE-PI:“ Nós precisamos continuar na luta por uma educação de qualidade, pela garantia da nossa aposentadoria e de todo trabalhador brasileiro”, não abriremos mãos do que conquistamos, a luta é árdua, mas continuamos firmes no nosso propósito”. “Temos um novo encontro marcado: a Greve Geral Nacional. No dia 14 de junho, na Greve Geral em defesa da aposentadoria e contra as privatizações do governo Bolsonaro, ou a gente para o Brasil ou este governo vai atropelar nossos direitos”. Concluiu.
Esta manifestação tem caráter nacional já que as reivindicações são respostas aos cortes de 30% do orçamento da educação anunciados pelo Ministro da Educação. Também é alvo de protesto as propostas inseridas na Reforma da Previdência que vão de confronto aos trabalhadores.
“A nossa luta unificou, é estudante junto com trabalhador”, cantava a multidão de estudantes ao passar pelas ruas do Centro de Teresina, convidando todos a se somar ao protesto. Milhares de vozes entoava gritos de guerra anunciando a insatisfação com o governo Bolsonaro. A manifestação teve o apoio do Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas, que congrega as Centrais Sindicais do Piauí.
O trajeto da caminhada seguiu pela Avenida frei serafim e encerrou na praça da liberdade.