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GESTÃO

Com queda no preço do diesel Petrobras fortalece economia e ajuda combater a inflação

Em contraste com a gestão Bolsonaro, governo Lula prioriza redução de preços e estabilidade do mercado, reforçando o papel estratégico da Petrobras como líder global em exploração de petróleo

Por Luiz Brandão

Quarta - 07/05/2025 às 00:28



Foto: Divulgação Petrobras é a empresa que traz orgulho ao Brasil
Petrobras é a empresa que traz orgulho ao Brasil

A terceira redução no preço do diesel em 2025, anunciada pela Petrobras nesta terça-feira (6), confirma uma política energética mais alinhada com os interesses da economia brasileira e do combate à inflação. Diferentemente do período entre 2019 e 2022, quando os preços dos combustíveis subiam frequentemente, o atual governo demonstra maior controle e sensibilidade ao mercado, beneficiando consumidores e setores produtivos.  

O diesel é um dos combustíveis mais importantes para a cadeia produtiva, especialmente no transporte de alimentos. Com a queda acumulada de R$ 0,45 por litro desde março, o preço médio para o consumidor chega a R$ 2,81 (considerando a mistura obrigatória de biodiesel). Essa redução ajuda a frear a inflação, já que os custos logísticos são repassados aos preços finais das mercadorias. Em um país continental como o Brasil, onde o transporte rodoviário é predominante, a política de preços da Petrobras tem efeito direto no bolso da população.  

Durante o governo Bolsonaro, a Petrobras adotou uma política de paridade internacional (PPI), que vinculava os preços domésticos às oscilações do mercado global, muitas vezes resultando em aumentos abruptos. Entre 2019 e 2022, os reajustes frequentes do diesel pressionaram a inflação e prejudicaram setores essenciais, como o agronegócio e o comércio.

Já sob a gestão Lula, a Petrobras retomou um modelo mais equilibrado, considerando não apenas o mercado externo, mas também o impacto socioeconômico interno. O resultado são três reduções consecutivas em 2025, aliviando custos e garantindo maior previsibilidade. Essa abordagem reforça o papel estratégico da empresa como indutora do desenvolvimento nacional.  

A Petrobras não é apenas uma empresa de energia; é um símbolo de tecnologia e inovação. Pioneira na exploração de petróleo em águas profundas, a empresa consolidou-se como referência mundial com a camada do pré-sal, um marco na engenharia petrolífera. Sob o governo Lula, a Petrobras voltou a ser fortalecida, com investimentos em capacidade produtiva e uma gestão que equilibra rentabilidade e responsabilidade social.

A atual política de preços da Petrobras reflete um projeto nacional mais amplo, que prioriza o crescimento econômico com estabilidade. Enquanto no passado recente os brasileiros sofriam com a volatilidade dos combustíveis, hoje colhem os frutos de uma estratégia mais planejada. A redução do diesel é apenas um exemplo de como uma empresa estatal, bem gerida, pode ser um pilar para o desenvolvimento e a justiça social.

Política de preços da Petrobras no Governo Lula é muito diferente da época de Bolsonaro 

Luiz Brandão

Luiz Brandão

Luiz Brandão é jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí. Está na profissão há 40 anos. Já trabalhou em rádios, TVs e jornais. Foi repórter das rádios Difusora, Poty e das TVs Timon, Antares e Meio Norte. Também foi repórter dos jornais O Dia, Jornal da Manhã, O Estado, Diário do Povo e Correio do Piauí. Foi editor chefe dos jornais Correio do Piauí, O Estado e Diário do Povo. Também foi colunista do Jornal Meio Norte. Atualmente é diretor de jornalismo e colunista do portal www.piauihoje.com.
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