
O Governo do Estado detectou e desarmou um ataque de hacker's planejado para bloquear o sistema de pagamento dos servidores no dia 30 e criar o caos entre o funcionalismo estadual na véspera da eleição. Por isso, o governo resolveu antecipar o pagamento dos servidores.
A ideia era bagunçar o sistema para atrasar o pagamento dos servidores na véspera da eleição. Seria a senha para oposição "provar" que o Estado "está quebrado", como tem dito, por onde anda, o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira.
O ataque iria atingir o bolso dos servidores, uma parte muito sensível num momento de crise como o atual. Sem dúvidas prejudicaria os candidatos governista. A oposição seria a grande benefiada. Mas, se queriam tirar proveito eleitoral da situação, não deu certo.
Não restam dúvidas de que seria da oposição o interesse por ação desse tipo. Como dizia Leonel Brizola, se tem rabo de jacaré, couro de jacaré, olho de jacaré e boca de jacaré, não pode ser porco.
O ataque dos hackers, já detectado e em investigação, seria mais uma tentativa de incitar os servidores contra o governo e prejudicar as candidaturas de Rafael Fonteles (governador) e Wellington Dias (senador).
Mas o plano foi por água abaixo e o tiro saiu pela culatra. Como o estado está com suas finanças equilibradas, o pagamento dos servidores foi encerrado com três dias de antecipação nesta terça-feira (27).
Se o ataque hacker ao sistema de pagamento do estado era a "bala de prata" da oposição contra os adversários, o tiro poderá surtir efeito contrário. Pode ter ajudado a enterrar de vez a pretensão dos bolsonaristas do Piauí de levar para o segundo turno o candidato deles a governador, o médico Sílvio Mendes, do União Brasil.
Em todo caso, não custa nada que até domingo, dia 2 de outubro, todos fiquem atentos para outras tentativas de sabotagem e ataques às eleições e à democracia no nosso Estado.
