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Juízo na direita

Quarta - 04/10/2017 às 18:10



Foto: Divulgação Música Juízo Final do sambista e compositor carioca Nelson Cavaquinho
Música Juízo Final do sambista e compositor carioca Nelson Cavaquinho

Nada mais reflexivo na atual conjuntura política brasileira do que a genial poesia da música Juízo Final do sambista e compositor carioca Nelson Cavaquinho, com a letra:

O sol há de brilhar mais uma vez / A luz há de chegar aos corações / Do mal será queimada a semente / O amor será eterno novamente / É o Juízo Final / A história do Bem e do Mal / Quero ter olhos pra ver / A maldade desaparecer. 

Aludindo a belíssima letra do samba com a atual situação do Brasil, a população brasileira precisa muito que o sol brilhe de novo para se sair do golpe parlamentar-constitucional-judicial e retorne à plenitude do Estado Democrático de Direito, conspurcado e vilipendiado. 

Para tanto, faz-se necessário que a luz cheque aos corações daqueles que impuseram aos brasileiros, por meio dos seus inflexíveis sentimentos, as trevas político-institucionais. 

E para que o mal não se dissemine no tecido social nacional é premente queimar a sua semente para não germinar no verdejante solo pátrio. 

Não há, pois, nenhuma Nação que atinja os píncaros da Glória que não seja sedimentada no amor ao próximo, mola mestra dos valores democráticos e do Cristianismo, falsamente adotados por alguns iníquos e arrivistas de plantão. 

Os golpistas, em nome da Nação, agiram para aplacar os seus interesses mais mesquinhos e haverão de prestar contas ou ser julgados, ao menos no Juízo Final, pelas injustiças e anormalidades coletivas. 

O bem não pode jamais se dobrar às forças do mal, por mais que se insinuem onipotentes. Prevalecerá sempre a bem-aventurança sobre qualquer maldade, por mais camuflada que possa parecer. 

Como se pode observar, nada melhor contra os golpistas do que a poesia acima retratada, que lhes faz ver que o sol deve voltar a brilhar na institucionalidade democrática brasileira, com os seus corações iluminados para o bem da coletividade, extirpando a semente do mal que possam representar e cultivando o amor ao próximo novamente. Assim, a maldade não se institucionaliza e jamais prevaleceria no sentimento pátrio.

(*) Deusval Lacerda é economista e advogado 

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