Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é nomeado para cargo no Senado Federal para trabalhar como auxiliar parlamentar pleno no gabinete de Jorge Seif (PL-SC), aliado de Bolsonaro. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (8/3).
O filho do ex-presidente receberá o salário de R$ 9,5 mil. De acordo com o Senado, um cargo desse tipo tem remuneração média de R$ 7,6 mil — valor líquido (após descontos) somado o auxílio-alimentação. Fonte: Correio Braziliense.
O Brasil é avacalhado pela corja política que tomou conta do país, respeitadas algumas exceções. Mas a culpa é do eleitor que elege qualquer sacripanta, qualquer mequetrefe. Por isso, a qualidade de nossos políticos é sofrível.
O indivíduo quando não tem competência profissional para se estabelecer na vida privada, o seu eldorado procurado é se introduzir na política para se eleger parlamentar, ou conseguir emprego em gabinete de parlamentar.
Veja só, Bolsonaro apadrinha a candidatura de Jorge Seif ao Senado e este, discípulo obediente, retribui com a indecorosidade de cargo em seu gabinete a Jair Renan, mais um membro do clã Bolsonaro a mamar nas tetas do Erário.
Trata-se da farra de distribuição de emprego em gabinetes, com altos salários, para quem não tem comprovação técnica e meritória para o exercício do cargo.
O empreguismo, sem concurso na área pública do Legislativo, continua sendo um escândalo patrocinado por parlamentares indecorosos.
Assim, para acabar com essa imoralidade, o Legislativo Federal deveria realizar concurso público para formar um quadro de servidores, exclusivamente, para atender a todos os gabinetes de parlamentares, pondo fim a essa pouca-vergonha do empreguismo nos gabinetes.
E o senador Jorge Seif, que deveria zelar pela decência da coisa pública, cai na vala comum dos parlamentares que vão para o Parlamento apenas para servir aos seus amigos.
Júlio César Cardoso
Servidor Federal aposentado
Balneário Camboriú-SC