O Plamta, carteira específica para cirurgias e internações do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (Iaspi), recebe, diariamente, uma média de 100 pedidos de cirurgias eletivas das diversas especialidades. Com 208 mil vidas beneficiadas, de janeiro a julho deste ano já foram 11.924 pedidos, que têm prazo médio de 21 dias úteis para liberação do procedimento.
Esse prazo, segundo a gerente do Plamta, enfermeira Keyla Costa, é necessário para que o pedido médico, os exames e o material solicitado pelo profissional sejam analisados pelos auditores do instituto e negociados junto aos fornecedores. Em casos de cirurgias de alto custo, essa avaliação é feita especificamente por uma junta médica que se reúne semanalmente.
“Os auditores estão diariamente no Iaspi. Temos auditores específicos para as áreas de ortopedia, vascular, oftalmo, dentre outras, de modo que cada solicitação é devidamente analisada e depois encaminhada ao hospital, que então entra em contato com o paciente para agendar dia e horário do procedimento”, explica a gestora.
No caso de cirurgias oncológicas (que têm prioridade) e cirurgias de urgência, o procedimento difere um pouco levando-se em conta a urgência do tratamento e o risco de vida ao paciente. As cirurgias de urgência não precisam de liberação prévia, são feitas diretamente no hospital, com exames e orçamento liberados pelo auditor lotado naquela unidade. O Iaspi tem auditor diariamente nos hospitais credenciados.
De janeiro a julho deste ano foram protocoladas no Plamta 11.924 cirurgias eletivas das várias especialidades. Em janeiro, 1.857; em fevereiro, 1.386; março, 1.715; abril, 1.859; maio, 1.677; em junho, 1.764 e julho, 1.666. Nestes números não estão cotadas as cirurgias oncológicas e de urgência, apenas os procedimentos eletivos, aqueles que podem aguardar agendamento conforme previsão em contrato.
“Temos como parceiros os principais hospitais de Teresina: HTI Casamater, São Marcos, São Paulo, Itacor, COT, Flávio Santos e Santa Fé. É a maior rede credenciada do estado, uma vez que algumas operadoras têm sua rede específica e só atendem a própria carteira. A carteira Plamta para atendimento ambulatorial, internação e urgência/emergência é aceita sem distinção por todos e o usuário paga até 30% a menos do que pagaria em um plano privado”, estima Daniele Aita, diretora-geral do Iaspi.
A gestora destaca ainda o fortalecimento dessa parceria, lembrando que recebe regularmente o Sindicato dos Hospitais, Clinicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clinicas do Estado do Piauí (Sindhospi) para discutir reajustes, novos procedimentos, novas tecnologias, priorizando o diálogo aberto e franco que interessa a ambas as partes.
“De nosso lado, estamos abertos para atender reivindicações dentro das nossas possibilidades, enquanto a rede tem se mostrado acessível às negociações, levando em conta que os valores que pagamos são quase os mesmos das outras operadoras, diferença que é compensada pelo volume de vidas cadastradas”, enfatiza Daniele Aita.
Fonte: CCOM/PI