
O consultório itinerante do projeto Mente em Foco está em Oeiras, oferecendo consultas e diagnósticos para crianças com suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA), até sábado (19), na sede da Secretaria Municipal de Saúde, localizada na avenida Floriano Peixoto, 417, bairro Rodagem de Floriano.
O atendimento é feito com equipe multidisciplinar formada por neuropediatra, médica clínica, neuropsicóloga, psicopedagoga, enfermeira e psicóloga clínica. As consultas acontecem das 8h às 12h e das 14h às 18h, com exceção do sábado, que terá atendimento apenas pela manhã.
A iniciativa é realizada com apoio do deputado estadual Franzé Silva (PT) e visa garantir às famílias de baixa renda o acesso ao diagnóstico e ao laudo médico, documento essencial para que as crianças tenham acesso a direitos, políticas públicas e programas governamentais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“Sou pai de duas crianças autistas e sei como é difícil garantir um diagnóstico, ainda mais para quem não tem condições de pagar uma consulta que pode custar até R$ 900. O Mente em Foco leva atendimento especializado, gratuito e humanizado para as famílias que mais precisam”, destacou o deputado Franzé Silva.
O prefeito de Oeiras, Hailton Alves, também ressaltou a importância da ação. “Minha esposa e eu somos pais atípicos e entendemos a importância desse cuidado. Por isso, fizemos questão de trazer o projeto para Oeiras e garantir o melhor atendimento às famílias”, afirmou.
Como funciona o Mente em Foco
Podem ser atendidas crianças de 3 a 10 anos com comportamento atípico, cadastradas no CadÚnico, indicadas por profissionais de saúde, educação ou assistência social, e que nunca tenham passado por avaliação especializada. É necessário apresentar Certidão de Nascimento ou documento com foto.
O microônibus conta com sala sensorial equipada com painel interativo, brinquedos, piscina de bolinhas e iluminação neutra, proporcionando um ambiente acolhedor para avaliação clínica e comportamental. Após o diagnóstico, as famílias são orientadas e encaminhadas para redes de apoio municipais e estaduais.
Fonte: Alepi