
Todos os servidores comissionados ligados à vereadora Tatiana Medeiros (PSB) serão exonerados da Câmara Municipal de Teresina (CMT). A medida foi divulgada pela Mesa Diretora da Casa durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (15). As exonerações devem ser publicadas em breve no Diário Oficial.
Segundo o presidente da CMT, vereador Enzo Samuel (PDT), os comissionados também terão o pagamento da verba indenizatória suspenso. Além disso, disse que a Câmara segue acompanhando o caso, respeitando o devido processo legal. "A gente vem procurando tratar o assunto de forma bastante responsável, como ele merece", disse.
Presa desde o dia 3 de abril, por suspeita de compra de votos e de uso de dinheiro ilícito na campanha, a vereadora Tatiana Medeiros continuará recebendo o salário até o fim do processo judicial. O suplente da parlamentar só será convocado após 60 dias do afastamento.
PSB envia ofício pedindo convocação de suplente
Nesta terça-feira (15), o presidente municipal do PSB, Bid Lima, enviou um ofício à presidência da Câmara de Teresina, solicitando a convocação imediata do primeiro suplente, Leônidas Freire Silva Júnior, para assumir a vaga de Tatiana Medeiros.
O partido alega que a prisão da parlamentar tem caráter indeterminado, se enquadrando nas normas do Regimento Interno da Casa para convocação de suplente em caso de afastamento superior a 60 dias.
TRE-PI negou habeas corpus da vereadora
Nessa segunda-feira (14), o pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) formou maioria e negou o habeas corpus da vereadora Tatiana Medeiros, mantendo a prisão preventiva da parlamentar no Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI).
Mais cedo, três assessores ligados à vereadora haviam sido afastados de suas funções na CMT. Um deles é padrasto de Tatiana.