O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido), disse que atentado contra Trump, no sábado (13), serve como alerta para o Brasil restringir a venda e porte de armas. O político disse ao G1 que usará isso como argumento para incluir armas de fogo no imposto seletivo da reforma tributária, aquele que sobretaxa produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
“O atentado contra Trump é um atentado contra a democracia, facilitado pela venda liberada de armas nos Estados Unidos. O Senado precisa incluir armas e munição no imposto seletivo na regulamentação da reforma tributária para dificultar a venda no Brasil”, afirma Randolfe Rodrigues. Atualmente, as armas permanecem sujeitas à alíquota geral de 26,5% após parlamentares retirarem o produto do imposto seletivo.
O imposto seletivo, ou "imposto do pecado", é um dos temas da regulamentação da reforma tributária que a Câmara aprovou na última semana e o Senado deve analisar a partir de agosto.
Randolfe ainda alega que um atentado contra um político aliado dos bolsonaristas é um argumento para encarecer o valor de armas de fogo e apertar o controle sobre a circulação delas. "Não é possível que armas tenham a mesma tributação de flores e brinquedos”, defende.
Fonte: Brasil 247