
A rejeição a Jair Bolsonaro (PL) e familiares apresentou aumento significativo nos últimos meses, segundo levantamento realizado pela Genial/Quaest entre os dias 12 e 14 de setembro. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas em todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
De acordo com Felipe Nunes, cientista político e diretor da Quaest, Bolsonaro, que enfrenta inelegibilidade, teve sua rejeição elevada de 57% em agosto para 64% em setembro.
O estudo também mostra que outros membros da família Bolsonaro registraram crescimento na rejeição: a ex-primeira-dama Michelle passou de 51% para 61%, enquanto Eduardo Bolsonaro, deputado federal, teve a maior alta, indo de 57% para 68%.
Em contraste, a rejeição a outros políticos testados permaneceu mais estável: Lula manteve 52%, Tarcísio de Freitas 40%, Ronaldo Caiado 32% e Romeu Zema 33%.
Eleitores sem alinhamento partidário rejeitam mais o bolsonarismo
A pesquisa destacou ainda o comportamento do eleitorado “sem posicionamento”, ou seja, aqueles que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro. Neste grupo, os índices de rejeição à família Bolsonaro são ainda mais elevados: Jair Bolsonaro alcança 80%, Eduardo 75% e Michelle 67%.
O levantamento evidencia o crescimento do desgaste político do clã Bolsonaro, especialmente entre eleitores independentes, reforçando o desafio do grupo para ampliar sua base de apoio.
Fonte: Brasil 247