Foto: Agência Câmara
Deputado federal Rodrigo Martins (PSB-PI)
A caça às bruxas começou mais cedo do que se esperava e cabeças já rolaram nesta sexta-feira (4), menos de dois dias depois da votação que enterrou a denúncia da Procuradoria Geral da República de corrupção passiva contra Michel Temer na Câmara dos Deputados.
Depois da “farra da emenda”, quando foram liberados mais de R$ 15 bilhões no primeiro semestre, foram R$ 4 bilhões em menos de dez dias, para convencer os aliados a votarem contra a denúncia na Câmara, o País assiste agora à redistribuição dos cargos dos infieis para os deputados federais que mantiveram a palavra e livraram Temer do processo.
No Piauí, o primeiro da lista a perder os cargos na CHESF, INSS e Ministério do Desenvolvimento Agrário foi Rodrigo Martins, do PSB. Átila Lira e Heráclito Fortes, que votaram contra a denúncia, contrariando a orientação do PSB, ou Mainha (PP) podem herdar o espólio de Rodrigo Martins, que votou pela continuidade do processo contra Temer.
Péssima hora para perder espaços, já que essas pastas, na maioria das vezes, são usadas para barganha política, garantindo novos apoios ou a manutenção dos que já existem, principalmente em ano eleitoral como em 2018.
Informações ainda não confirmadas oficialmente dão conta da publicação, na próxima semana, no Diário Oficial da União, da indicação do advogado piauiense Inaldo Guerra para a presidência nacional da Codevasf, cargo que já foi ocupado por outro piauiense, Felipe Mendes, também indicado por Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.
Fonte: Redação
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