Política

ATO PELA ANISTIA

Bolsonaro participa de ato por anistia aos golpistas em Brasília

Recuperando-se de cirurgia, ex-presidente planeja breve aparição em manifestação organizada por aliados

Da Redação

Quarta - 07/05/2025 às 09:45



Foto: Reprodução/Ueslei Marcelino Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende fazer uma breve aparição na "Caminhada pela Anistia Humanitária", marcada para as 16h desta quarta-feira (7) em Brasília. A manifestação, organizada por aliados, visa pressionar o Congresso Nacional a aprovar um projeto de lei que conceda perdão judicial aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por extremistas bolsonaristas.

Em entrevista à revista Oeste, Bolsonaro afirmou que sua participação será limitada devido ao seu estado de saúde: "Eu pretendo fazer, talvez faça, por volta das 16 horas, comparecer à Torre de TV, de dentro do carro, abrir o vidro, saudar a população e voltar para casa". O ex-presidente recebeu alta hospitalar no último domingo (4), após 22 dias internado para tratar complicações intestinais, e seus médicos recomendaram evitar contato com o público para prevenir infecções.

A manifestação é organizada pelo pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, e terá início na Torre de TV, com percurso de aproximadamente três quilômetros até a Esplanada dos Ministérios. A Polícia Militar do Distrito Federal montou um esquema de segurança reforçado, incluindo bloqueios e gradis para impedir o acesso dos manifestantes aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto.

Este é o primeiro ato promovido por Bolsonaro em Brasília desde os ataques de 8 de janeiro. A expectativa é de que o público seja menor em comparação a protestos anteriores realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Organizadores estimam entre 5 mil e 10 mil participantes.

Bolsonaro tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em março deste ano, acusado de liderar uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições de 2022. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o denunciou por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

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