Política

PROCESSO

Polícia Federal processa Marcos do Val e Eduardo Bolsonaro por ataques a delegados

O senador e o deputado publicaram ataques nas redes sociais contra um delegado da PF

Da Redação

Terça - 20/08/2024 às 08:35



Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Senador Marcos do Val e o deputado federal Eduardo Bolsonaro são processados por acusações infundadas
Senador Marcos do Val e o deputado federal Eduardo Bolsonaro são processados por acusações infundadas

Os delegados da Polícia Federal (PF), por meio da Associação Nacional dos Delegados da PF (ADPF), decidiram processar o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). De acordo com a CNN Brasil, as ações serão protocoladas ainda nesta semana. 

Em assembleia, a ADPF decidiu formalizar uma denúncia-crime contra Marcos do Val. O senador foi criticado por publicar ataques nas redes sociais direcionados a um delegado envolvido em investigações sobre o suposto plano de golpe de Estado e os eventos de 8 de janeiro, ambos relacionados a bolsonaristas. 

Em uma de suas postagens, Do Val compartilhou uma foto do delegado com a palavra "procurado", sugerindo que ele seria um criminoso. A denúncia-crime será protocolada na Procuradoria-Geral da República (PGR) e na PF, com base no artigo 286 do Código Penal, que trata da incitação ao crime. Na semana passada, Do Val enfrentou uma busca e apreensão pela PF, e suas redes sociais foram bloqueadas novamente por ordem do STF.

Contra Eduardo Bolsonaro, os delegados planejam entrar com uma ação contra ele na União devido às suas declarações públicas e postagens nas redes sociais, que também atacaram a PF e o mesmo delegado. A ADPF destacou em nota que "a imunidade parlamentar não autoriza a propagação de acusações infundadas e ofensas" e enfatizou que essa imunidade não deve ser usada como proteção para crimes contra a honra e incitação de ataques pessoais. 

Os delegados pretendem apresentar representações ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e do Senado para que ambos os parlamentares sejam responsabilizados.

Fonte: Brasil 247

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