
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística respondeu a solicitação da Alepi e informou que só fará alterações no mapa do Brasil sobre litígio entre Piauí e Ceará depois de decisão Supremo Tribunal Federal. Em abril o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Franzé Silva (PT), apresentou um requerimento pedindo ao presidente nacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Márcio Pochmann, a alteração do mapa brasileiro para que contenha a área de litígio territorial de cerca de 2.889 quilômetros quadrados entre Ceará e Piauí.
O Instituto respondeu que as alterações só poderão ser efetivadas após o resultado da ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) acerca do tema.
Conforme orientação da Procuradoria Federal no IBGE, a Instituição aguardará o pronunciamento definitivo do STF quanto à mencionada ação, e, a partir desse desfecho, procederá conforme as diretrizes judiciais pertinentes”, responde o IBGE.
A aprovação do requerimento de Franzé Silva em Plenário aconteceu no dia 23 de abril. No documento enviado, o presidente afirma que “a publicação que ignora a área de litígio é um grande desserviço para os estudantes”.
Ele acredita que crianças e adolescentes piauienses vão estudar a partir de um material escolar que não condiz com a realidade.
O IBGE já havia sido provocado pelo mesmo tema por meio de um requerimento de autoria do deputado Dr. Gil Carlos (PT) aprovado em Plenário no final de 2023. O parlamentar questionou o motivo de, desde o Censo de 2000, a Instituição ter deixado de discriminar em seus resultados a população da área de litígio. Este requerimento, entretanto, ainda não foi respondido