Política

Lula aprova pacote para reduzir preço dos carros populares, confirma Haddad

Haddad explicou que o pacote vigorará até que os juros comecem a cair no Brasil

Da Redação

Sexta - 02/06/2023 às 08:09



Foto: José Cruz / Agência Brasil Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou na manhã desta sexta-feira (2) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou o pacote de estímulo à produção de carros populares. Assim, os preços dos carros populares ficarão mais baratos no Brasil. A versão final do programa foi apresentada ao presidente no Palácio do Planalto nessa quinta-feira (1º) e será analisada pela Casa Civil.

Haddad não informou a data de lançamento. Segundo ele, a data dependerá da agenda do presidente Lula e da superação de entraves burocráticos, como pareceres da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Ele, no entanto, adiantou que espera que a Casa Civil conclua a análise da medida provisória na segunda-feira (5).

O ministro disse que o programa durará “em torno de quatro meses” e explicou que a redução temporária de impostos não trará impacto para os cofres públicos porque a fonte de financiamento está definida.

“Nós fechamos um entendimento. Ficou um desenho bom para o MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], bom para a Fazenda. Os dois ministérios estão muito bem contemplados”, disse Haddad ao retornar do Planalto.

Haddad explicou que o pacote vigorará até que os juros comecem a cair no Brasil. “Essa é uma questão limitada aos próximos meses para que não haja demissões. Sobretudo há uma preocupação muito grande com o emprego na indústria automobilística e em toda a cadeia [produtiva]. É uma coisa temporária, com valor definido e tempo definido”, explicou o ministro.

Segundo Haddad, Lula validou a fonte de recursos para financiar o programa. De acordo com ele, o impacto final da renúncia de impostos será inferior aos R$ 2 bilhões inicialmente anunciados e será integralmente compensado. “O impacto não só não chega aos R$ 2 bilhões como está mais compensado pelas medidas que levei ao presidente da República”, declarou.

Fonte: Com de Agência Brasil

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