
O governo já tem catalogado todos os imóveis urbanos pertencentes ao patrimônio público do Estado para que possam ser negociados nos mercados imobiliário e financeiro, seja através de aluguel ou cessão em parcerias público-privadas, de modo a gerar recursos para capitalização do Fundo de Previdência do Estado.
“A idéia é que esses imóveis não utilizados venha gerar rendimentos, gerar dinheiro para o Fundo de Previdência, ou através de arrendamento, de aluguel, ou através de algum empreendimento em parceria público-privada, através da Suparc. Em último caso, o Estado pode optar pela venda desses imóveis, mas tudo, é claro, com o aval dos deputados, com a autorização da Assembleia Legislativa”, explicou o presidente da Fundação Piauí Previdência, advogado Marcos Steiner Mesquita.
Steiner adiantou que a Fundação Instituto de Administração (FIA), uma empresa de consultoria ligada à Universidade de São Paulo (USP), já iniciou os estudos dos imóveis pertencentes ao Estado, inclusive com georreferenciamento por satélite, para saber o tamanho, vocação para determinada atividade, valor de mercado, para que sejam colocados para negociação com a iniciativa privada. "A venda desses imóveis seria a última alternativa para essa capitalização", finalizou o presidente da Piauiprev.
Fonte: Paulo Pincel