O deputado estadual e pré-candidato Fábio Novo (PT) contestou, nesta terça-feira (28), os números da mais recente pesquisa pré-eleitoral, realizada pelo Instituto GP1, que aponta cenário de empate técnico com o pré-candidato Sílvio Mendes (União Brasil). De acordo com a pesquisa, o ex-prefeito da capital lideraria as intenções de voto do eleitorado teresinense, com 40,67%, enquanto que Fábio Novo, líder do Governo na Assembleia Legislativa, pontuaria com 35,7%. Para Fábio Novo, os números da pesquisa do Instituto GP1 não correspondem com outras estatísticas já produzidas.
“Eu respeito os números, mas ela não corresponde ainda aos levantamentos que nós temos feito com quatro institutos e um trekking diário”, contestou o deputado. “Hoje, nossos levantamentos já mostram a gente na frente, mas pelo menos a pesquisa mostra uma queda de sete pontos do nosso principal adversário e uma subida nossa de quase três pontos, colocando uma situação de empate, por todo o trabalho que a gente tem feito.” Apesar de identificar um certo viés positivo na pesquisa, Fábio Novo voltou a questionar o trabalho do instituto responsável pelo levantamento.
Fábio Novo comenta ainda a aceitação e manifestações da população por onde passa. "Hoje nós acreditamos fortemente que já estamos na frente na corrida, e ficamos muito felizes porque a população tem compreendido muito a nossa mensagem no dia a dia, por onde a gente passa em Teresina, no sentido de reconstruir a cidade”.
Na avaliação do petista, a cidade está passando por diversos problemas e precisa de engajamento do poder público. “É um momento difícil, vamos precisar da união e do esforço de todo mundo, porque precisa investir mais na saúde, no transporte, na educação, na zeladoria da cidade, que tem mato, que tem buraco, que tem lixo.” Fábio Novo considera, caso seja confirmado candidato vencedor, que "vai ser realmente preciso reconstruir a cidade, e isso custa muito dinheiro”.
Time de apoio
O parlamentar voltou a argumentar, em favor de sua pré-candidatura a prefeito de Teresina, que sua vitória seria essencial para que haja maior integração entre as três esferas de poder: governos federal e estadual e prefeitura. “Para reconstruir, você vai precisar de um time que conte com o apoio do presidente, do governador, de uma bancada de deputados federais, de senadores. É nisso que aposto. As pessoas têm entendido o nosso discurso e a nossa mensagem.” Voltando à pesquisa do GP1, o parlamentar voltou a discordar do que foi divulgado. “Os números que eu acredito é que hoje nós já estamos na frente.”
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