
O deputado estadual Henrique Pires (MDB) repercutiu, no plenário da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), notícias veiculadas na imprensa nos últimos dias sobre o repasse de recursos da Fundação Municipal de Saúde (FMS) para o Hospital São Marcos, em Teresina. O impasse que culminou na suspensão do atendimento oncológico na unidade.
“Tem que chamar o Estado, o Município, pra efetivamente abrir as contas e mostrar onde está faltando o dinheiro, quem não está cumprindo a sua parte”, disse o parlamentar.
O emedebista relatou que uma senhora faleceu depois de passar sete dias no Hospital do Buenos Aires aguardando pela realização de uma tomografia.
Deputado estadual Henrique Pires / Foto: Alepi
“Quer dizer que Teresina não tem condições de ter um tomógrafo em cada zona da cidade? Tem que todo mundo ficar correndo para o HUT. Quanto se gasta em festa por mês?”, questionou Henrique Pires.
Henrique Pires alertou que pretende puxar o debate sobre a responsabilidade pela falta de atendimento à população.
“A culpada é a Assembleia toda, é o Governo do Estado, é a Prefeitura de Teresina, é a sociedade piauiense. É inadmissível isso. E vou chamar a confusão ‘praqui’ pra dentro mesmo”, concluiu.
Atendimentos suspensos
O Hospital São Marcos, referência em tratamento de câncer em Teresina,suspendeu temporariamente os atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), alegando falta de medicamentos essenciais e "sérias dificuldades financeiras".
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) disse que não há nenhuma pendência na entrega de medicamentos destinados ao Hospital São Marcos.
Já a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) disse que repassou, de 1º de janeiro a 14 de abril de 2025, um montante bruto de R$ 32 milhões para custear esses atendimentos.
Fonte: Com informações da Alepi