
O governador da Bahia, Rui Costa, contestou nesta segunda-feira (21) as condições éticas e morais do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para conduzir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
"Dá pra levar a sério um impeachment conduzido pelo presidente da Câmara? É nítido o cunho partidário".
Rui também estranha o fato de não acelerar as investigações e uma possível punição contra o peemedebista.
"Há comprovação de contas dele no exterior com dinheiro ilegal. Por que ninguém tocou nele? Será que existe algum acordo nos bastidores?", questionou o governador em entrevista à rádio Metrópole nesta segunda-feira (21).
"O objetivo central não é combater a corrupção, é derrubar o governo. Contra Dilma não há nada, contra o presidente da Câmara, há tudo. Isso não me parece sério, só muita raiva e muito ódio justifica isso. Quem errou tem que ser punido, mas não podemos atropelar as coisas".
O chefe do Executivo baiano falou ainda sobre a "visível partidarização dos juízes no Brasil", e a formação de "milicias". "É assim que se formam os grupos de extermínio. Os juízes rasgam a constituição nesse país", diz Rui.
Fonte: Brasil 247