Política

CASO MARIELLE

Câmara dos Deputados discute manutenção da prisão de Chiquinho Brazão hoje (10)

O parlamentar foi preso preventivamente pela PF e é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

Da Redação

Quarta - 10/04/2024 às 09:50



Foto: Reprodução Chiquinho Brazão e Marielle Franco
Chiquinho Brazão e Marielle Franco

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados analisa hoje (10) a manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão foi preso no dia 23 de março pela Polícia Federal, junto com o irmão Domingos Brazão, que ocupava o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o ex-chefe de polícia Rivaldo Barbosa. O deputado foi expulso do partido União Brasil após ser acusado de ter envolvimento no caso.

Em 26 de março, ocorreu pela primeira vez a discussão sobre a prisão do deputado no plenário. O relator do caso Darci Matos (PSD-SC) deu parecer favorável à continuidade da prisão preventiva do parlamentar. O relator concordou com o motivo da prisão, sendo ele, a obstrução à justiça, que de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) estavam sendo praticados continuamente pelo acusado.

Conforme o relator do caso, entre os atos de obstrução apontados pelo STF está o o comprometimento das operações policiais que investigavam o caso do assassinato da vereadora e motorista, e isso inclui imagens de circuito fechado que poderiam auxiliar na investigação do caso.

Durante a a primeira sessão no dia 23 de março, em sua defesa, Chiquinho Brazão afirmou que os debates entre ele e Marielle Franco, que ocorreram na Câmara Municipal do Rio de Janeiro (RJ), não são motivos para ligá-lo ao crime. A prisão do parlamentar será analisada em plenário, que por maioria absoluta dará a decisão final em votação aberta e nominal.

Relembre o caso

A vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados no centro da cidade do Rio de Janeiro no dia 14 de março de 2018. Ao todo, foram 13 tiros disparados contra o veículo em que as vítimas estavam, quatro atingiram a parlamentar na cabeça e três acertaram o motorista Anderson nas costas. Os dois foram a óbito no local.

Fonte: Câmara dos Deputados

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