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Metade dos brasileiros acha justa a prisão de Bolsonaro, diz pesquisa da Quaest

De acordo com o levantamento, 47% dos entrevistados acreditam que o ex-presidente tenha participado da tentativa de golpe

Da Redação

Quarta - 28/02/2024 às 08:45



Foto: Reprodução Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro

Uma nova pesquisa realizada pela consultoria Quaest revelou que 47% dos brasileiros acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou ativamente da tentativa de golpe de Estado para se manter na presidência. Ainda segundo o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (28), 50% dos brasileiros acham justo que o ex-presidente seja preso. 

A pesquisa busca monitorar a repercussão das recentes investigações da Polícia Federal na opinião pública acerca de Bolsonaro. De acordo com a PF, além do ex-presidente, houveram também militares do alto escalão, ministros e assessores de seu antigo governo na articulação da trama golpista. 

Segundo a Quaest, ao todo, 53% dos brasileiros acham que Bolsonaro não está sendo perseguido pelo atual governo ou pela PF. Em contrapartida, 39% dos entrevistados pela pesquisa acreditam que o ex-presidente esteja sofrendo perseguição. 7% ainda optaram por não responder à pergunta feita no levantamento. 

Quanto a medida do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou Bolsonaro inelegível em função dos atos de 8 de janeiro, 51% dos entrevistados afirmaram concordar com a ação do tribunal, enquanto 40% acham que a Justiça errou ao tomar a decisão  

A consultoria ainda perguntou, se a prisão de Bolsonaro seria justa após os fatos revelados pela PF. Novamente, o maior grupo apontou para uma posição desfavorável ao ex-presidente, com concordância de 50%. De acordo com a pesquisa, 39% ainda acham que a ação seria uma injustiça contra o ex-capitão, outros 10% não quiseram responder. 

A Quaest entrevistou 2 mil pessoas em todo o Brasil para realizar o levantamento. As entrevistas foram presenciais e feitas por questionários estruturados. A margem de erro geral é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95% nos dados coletados entre os dias 25 e 27 de janeiro deste ano. 

Fonte: Carta Capital

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