Polícia

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Sargento acusado de agredir ex-esposa responderá a inquéritos administrativo e policial

Gilvan Freitas Rodrigues enfrenta inquéritos administrativo e policial após denúncias de violência doméstica

Da Redação

Terça - 24/09/2024 às 11:24



Foto: Reprodução/Instagram A jornalista denuncia que as agressões ocorrem há sete anos; o casal se separou recentemente
A jornalista denuncia que as agressões ocorrem há sete anos; o casal se separou recentemente

O sargento Gilvan Freitas Rodrigues, do Corpo de Bombeiros do Piauí, está sob investigação em dois inquéritos — um administrativo e outro policial — por agressões contra sua ex-esposa, a jornalista Yara Ataíde. Ele foi afastado de suas funções por ordem do comandante da corporação, coronel José Rego.

A situação veio à tona quando Yara usou suas redes sociais para relatar uma série de agressões ocorridas ao longo de sete anos. A gravidade do caso aumentou após a divulgação de um vídeo em que Gilvan a agrediu na frente dos filhos.

Entenda o caso

No dia 19 de setembro, Yara publicou vídeos de câmeras de segurança mostrando Gilvan a agredindo com um soco em julho. Ela afirmou que suas denúncias ao CBMEPI foram ignoradas. 

Em uma nova ocorrência em 20 de setembro, mesmo sob uma medida protetiva, ele voltou a agredi-la em frente à casa dela, na presença dos filhos.

Imagens gravadas mostraram Gilvan aplicando um golpe de mata-leão, evidenciando o descumprimento da ordem judicial. O CBMEPI anunciou a abertura de um procedimento administrativo, mas a falta de clareza nas possíveis punições gerou críticas.

No dia 21 de setembro, Gilvan foi oficialmente afastado e teve sua arma recolhida. Ele pode enfrentar demissão, mas sua prisão depende de decisão judicial. Protestos de grupos de mulheres na OAB exigem ações imediatas contra o agressor.

Possíveis consequências legais:

Gilvan pode ser responsabilizado por diversas infrações da Lei Maria da Penha, que combate a violência doméstica no Brasil. O caso de Yara destaca a necessidade de uma aplicação mais rigorosa da lei. A advogada Ana Cláudia Soares enfatiza que falhas no sistema judicial podem aumentar a impunidade e colocar em risco a segurança das vítimas.

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