JUSTIÇA

Julgamento do acusado de matar policial militar na frente do filho é adiado pela 3ª vez

O cabo Samuel Borges foi morto em fevereiro de 2019, na zona Leste de Teresina


Samuel de Sousa Borges (à esquerda) e Francisco Ribeiro dos Santos Filho (direita)

Samuel de Sousa Borges (à esquerda) e Francisco Ribeiro dos Santos Filho (direita) Foto: Reprodução

O julgamento do ex-policial militar Francisco Ribeiro dos Santos Filho, acusado de matar a tiros o cabo Samuel de Sousa Borges na frente do filho, em fevereiro de 2019 no bairro Jóquei, na zona Leste de Teresina, foi adiado pela terceira vez pelo Tribunal de Justiça do Piauí.

A sessão estava marcada para às 8h desta terça-feira (24), mas foi suspensa a pedido do juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, que se encontra impossibilitado de presidir a referida sessão, por motivo de saúde.  O novo julgamento foi marcado para o dia 31 de maio. 

Relembre o caso

O cabo Samuel de Sousa Borges, do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone), foi assassinado com três tiros na cabeça na frente do filho, próximo a uma escola particular na zona Leste de Teresina. O crime ocorreu na tarde de 01 de fevereiro de 2019.

A vítima filmou o próprio assassinato. Segundo o  Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Samuel abordou o suspeito, que na época era soldado da Polícia Militar do Maranhão. Francisco Ribeiro dos Santos Filho foi abordoado quando Samuel percebeu percebeu que ele estava trafegando em uma moto sem placa e portando duas armas de fogo. Os dois começaram a discutir e o policial militar do Piauí acabou sendo baleado e morto.

Samuel Borges filmou a própria morte

Francisco também é acusado três homicídios em Teresina. Ele estava preso em um presídio militar, em São Luís, porém ele foi expulso da corporação e não tem mais o direito ao recolhimento dado aos oficiais. O ex-PM foi transferido para um presídio no Piauí. Francisco foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil pela morte do cabo Samuel, de acordo com o inquérito do DHPP. 

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