A delegacia de Luís Correia ainda tenta montar o quebra-cabeça da morte do advogado Raimundo Siqueira, onde o carro dele foi encontrado no começo do mês carbonizado, mas sem o corpo. Um policial que fazia companhia a ele no momento do crime já foi ouvido.
De acordo com delegado, Aldely Fontenele, a polícia também está trabalhando com a possibilidade de o corpo ter sido jogado no mar."Continuamos fazendo a investigação e não podemos descartar nenhuma hipótese. Recebemos essa informação de uma das pessoas interrogadas que o corpo do advogado teria sido jogado ao mar. É um caso muito cheio de detalhes e o tempo é o nosso maior inimigo", disse o delegado.
A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros do litoral já foram acionados para começar buscas no mar.
O delegado também informou que os suspeitos do crime já foram identificados e que seriam mais de quatro pessoas. "Os suspeitos já estão identificados. São de quatro para mais. Não podemos dar muitos detalhes para não atrapalhar na investigação", informou.
ENTENDA O CASO
O advogado Raimundo Siqueira desapareceu no dia 6 de abril deste ano e o carro dele foi encontrado incendiado na zona rural de Luís Correia.
De acordo com as informações da Polícia Militar divulgadas no dia do crime, o carro era dirigido pelo cabo Anderson e o advogado estava no banco de passageiro quando os dois teriam sido abordados por criminosos.
Em depoimento, o cabo Anderson contou que foi atingido com um tiro de raspão na perna e conseguiu fugir para o matagal. Já o advogado, segundo a testemunha, foi atingido com um tiro na cabeça e teve o carro levado pelos criminosos.
O carro foi encontrado incendiado e sem o corpo do advogado. Agora, a polícia busca vestígios que possam apontar que o advogado tenha sido assassinado e seu cadáver ocultado.
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