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Foragido por fraudes e envolvimento na morte de policial é preso em Parnaíba

Thalysson Santiago Campelo, conhecido como “Japa”, estava foragido desde setembro de 2024

Da Redação

Quarta - 18/06/2025 às 12:59



Foto: Reprodução/Redes sociais Thalysson Campelo, foragido desde 2024 por fraudes no Detran e no Auxílio Emergencial, foi preso em Parnaíba
Thalysson Campelo, foragido desde 2024 por fraudes no Detran e no Auxílio Emergencial, foi preso em Parnaíba

A Polícia Civil do Piauí prendeu, na manhã desta quarta-feira (18), em Parnaíba, Thalysson Santiago Campelo, conhecido como “Japa”. Ele estava foragido desde setembro de 2024 e é investigado por integrar uma organização criminosa especializada em fraudes no Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (DETRAN-PI) e em crimes contra instituições bancárias.

A prisão foi efetuada pela Divisão de Tráfico da Polícia Civil de Parnaíba, com apoio da Diretoria de Inteligência (DIPC). De acordo com o delegado Ayslan Magalhães, Thalysson era um dos alvos principais da Operação Turismo Criminoso, deflagrada no dia 3 de setembro de 2024. A operação desmantelou um esquema de emplacamento de veículos com documentos falsos, transferências ilegais de propriedade e obtenção de financiamentos bancários fraudulentos.

Durante a deflagração da operação, um episódio marcou as investigações: o policial civil Marcelo Soares da Costa, de 42 anos, integrante do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), foi morto em Santa Luzia do Paruá, no Maranhão. O autor do disparo, Bruno Arcanjo, de 33 anos, também integrante da quadrilha, foi preso logo após o crime.

As investigações apontam que o grupo criminoso utilizava pessoas de baixa renda como “laranjas” para registrar veículos com notas fiscais falsas e abrir contas bancárias, usadas para movimentar os recursos obtidos com as fraudes. O esquema tinha ramificações em vários estados do Nordeste.

Além do envolvimento com os crimes ligados ao DETRAN, Thalysson Campelo também foi alvo da Operação Bazófia, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2024. Essa ação investigou fraudes no Auxílio Emergencial e ataques cibernéticos contra a Caixa Econômica Federal, resultando em prejuízos milionários.

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