Polícia

OPERAÇÃO INTERPOSTOS

Ex-presidente da FMC, Stanley Freire é alvo de operação contra corrupção em Teresina

Mandados foram cumpridos na casa do empresário Stanley Freire e em uma empresa no Centro da capital

Da Redação

Terça - 14/10/2025 às 09:56



Foto: Reprodução/internet Empresário  Stanley Freire
Empresário Stanley Freire

O empresário Stanley Freire, ex-presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMCMC) e filho do jornalista Silas Freire, foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (14), em Teresina. A ação faz parte da Operação Interpostos, deflagrada pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR) da Polícia Civil do Piauí.

Os agentes cumpriram mandados na residência de Stanley Freire e também em uma empresa localizada no Centro da capital piauiense. Além disso, funcionários ligados ao empresário também foram alvos da operação.

Segundo informações iniciais, a investigação teve início após informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), identificar movimentações financeiras atípicas relacionadas ao empresário.

O advogado de Stanley, Deomar Fonseca, declarou que já foram entregues esclarecimentos e documentos que comprovam a legalidade das movimentações financeiras sob investigação da DECCOR.

A Operação Interpostos integra uma série de ações do DECCOR voltadas ao combate à corrupção e à lavagem de dinheiro em órgãos públicos e empresas privadas que mantivem contratos com a administração municipal na gestão de Dr. Pessoa.

Contexto das investigações

Stanley Freire presidiu a Fundação Monsenhor Chaves durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (2021–2024). A operação de hoje ocorre em paralelo à Operação Gabinete de Ouro, também deflagrada nesta terça-feira (14), que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Teresina, envolvendo ex-servidores e empresas prestadoras de serviços.

As duas operações, Gabinete de Ouro e Interpostos, fazem parte de uma mesma linha de apuração conduzida pelo DECCOR, que mira contratos e movimentações financeiras irregulares durante a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa.

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